Plasticidade de Acacia mangium willd. submetida à deficiência hídrica e à reidratação
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/880 |
Resumo: | O Tocantins que antes adotava a silvicultura como uma alternativa, atualmente já se encontra em crescente avanço sendo considerado como uma das maiores fontes de renda do estado. Diante disso alguns fatores como as alterações das condições edafoclimáticas podem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento de alguns vegetais. O crescimento das plantas está associado a vários fatores fisiológicos e bioquímicos, que são controlados e influenciados pela particularidade genética de cada espécie e pelas condições ambientais. Visando investigar os mecanismos adaptativos da espécie de Acacia mangium Willd. principalmente aqueles relacionados à baixa disponibilidade hídrica, o presente trabalho tem como objetivo avaliar as respostas fisiológicas, bioquímicas e a tolerância da espécie Acacia mangium Willd. expostas à deficiência hídrica e a reidratação. Dois experimentos foram instalados. Os experimentos foram conduzidos em ambiente protegido na Estação Experimental da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi-TO. Utilizaram-se mudas com 180 dias de idade, as quais foram transferidas para vasos de polietileno com capacidade de 5,5 litros. O delineamento estatístico utilizado nos dois experimentos foi inteiramente casualizado (DIC), representado por quatro tratamentos hídricos (100; 60; 40 e 30% da capacidade de campo) com 12 repetições. O primeiro experimento as plantas foram mantidas sob déficit hídrico durante os 25 dias de experimento. O segundo experimento as plantas foram reidratadas após um curto período de estresse hídrico de 6 dias, elevando todos os níveis de agua para 100% da capacidade de campo, sendo avaliadas durante os 25 dias de experimento. Durante o período experimental, foram realizadas avaliações em relação às trocas gasosas, potencial hídrico foliar, teor relativo de água, atividade de enzimas antioxidantes, prolina, e massas secas das folhas, caule, raiz e total. O estresse hídrico em condições de 40 e 30% da capacidade de campo por vinte e cinco dias influenciou a regulação das relações hídricas das mudas de Acacia mangium Willd., reduzindo o potencial hídrico foliar, condutância estomática, transpiração, eficiência da carboxilação (A/CI) e eficiência do uso da água (EUA) para garantir o funcionamento dos processos bioquímicos e metabólicos. A exposição das mudas nas condições de 60% da capacidade de campo não afetou negativamente a assimilação líquida (A), visto que não houve grande variação comparada à testemunha com 100% da capacidade de campo. A Acacia mangium Willd. é moderadamente tolerante a baixos níveis de água no solo. Na produção de matéria seca em mudas de Acacia mangium Willd. a variável mais sensível à deficiência hídrica foi à massa seca das folhas e do caule. O tratamento com maior déficit hídrico com 30% da capacidade de campo apresentou o acúmulo maior do teor de prolina. É uma especie que em condições de seis dias sob estresse hídrico, ainda é capaz de recuperar o desempenho fisiológico, caracterizando a sua plasticidade fisiológica e bioquímica na fase de muda. Para a espécie de Acacia mangium Willd., a catalase foi a principal enzima em combater o estresse oxidativo quando submetida a déficit hídrico. |