Composição química, fitoquímica e dosagem de metais pesados das cascas das folhas secas e do gel liofilizado de Aloe Vera cultivadas em hortas comunitárias da cidade de Palmas, Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lacerda, Gabriela Eustáquio
Orientador(a): Nascimento, Dr. Guilherme Nobre Lima do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/329
Resumo: O consumo de plantas com finalidade terapêutica apresenta-se como fonte inesgotável na produção de medicamentos. Metabólitos produzidos, principalmente os metabólitos secundários, vêm se tornando uma fonte de moléculas potencialmente úteis para os seres humanos, com grande interesse nos setores alimentícios, farmacológicos e de cosméticos. Logo a análise de composição química de plantas, é importante, haja vista o grande interesse quanto à identificação das atividades biológicas presentes. A Aloe vera, popularmente conhecida como babosa, pertencente à família das Liliáceas. Apresenta mais de 75 componentes com potencial ação farmacêutica, sendo as moléculas ativas distribuídas tanto no gel quanto na casca da folha. Assim este trabalho teve como objetivo. Realizar análises de composição química, triagem fitoquímica e avaliar a presença de metais pesados em babosa (Aloe vera) cultivada em hortas comunitárias na cidade de Palmas. Coletaram-se folhas adultas em sete hortas comunitárias. Após retirada do conteúdo mucilaginoso para liofilização, as cascas das folhas foram submetidas à secagem em estufa de circulação. A composição centesimal, umidade (determinador de umidade), carboidratos (método por diferença), lipídeos (método de Soxhlet, IAL, 2008), cinzas, proteína bruta, e fibra bruta foram realizados segundo método AOAC (2005), determinação de minerais por espectrofotometria de absorção atômica, pesquisa fitoquímica segundo Matos (1997), análise fitoquímica por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). E determinação de metais pesados seguiu metodologia proposta pela Embrapa (2009). O teor de umidade teve variância entre 07,06 a 10,62% enquanto as porcentagens médias de cinzas, proteína bruta, lipídeos e fibra bruta foram de 13,62 a 32,63, 5,58 a 7,47, 0,58 a 2,04, 16,22 a 16,49% respectivamente. A análise fitoquímica permitiu identificar ácido gálico, catequina, galocatequina, ácido elágico, naringina, miricetina, quercetina e kaempeferol. Tais compostos são dispostos na literatura como potenciais benéficos a saúde humana. Não foi detectado presença de metal pesado nas amostras analisadas. A investigação deste trabalho forneceu uma parcela de informações sobre a composição química, composto bioativo e contaminates por metal pesado para plantas de Aloe vera cultivadas em hortas comunitárias na cidade de Palmas – TO. Serão necessárias novas investigações ao longo do ano para que se avalie como a sazonalidade pode interferir no teor de tais compostos.