Reutilização de líquidos iônicos no pré tratamento de biomassa Pennisetum Purpureum (capim elefante)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Luz, Raiana Batista da
Orientador(a): Guarda , Emerson Adriano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1958
Resumo: O aumento da demanda por fontes energéticas tem despertado o interesse, em investir no uso e na produção de fonte renováveis. O etanol, é um grande exemplo, pois além de representar uma fonte alternativa de energia, diminui a emissão de gases poluentes e é uma fonte renovável, podendo ser produzida a partir da cana-de- açúcar, soja, mamona, milho, dentre outros. Neste contexto surge o etanol lignocelulósico, produzido a partir de celulose presente na biomassa lignocelulósica. Entretanto, um os principais gargalos que envolvem a produção de etanol lignocelulósico é a desconstrução da parede celular, liberando os polissacarídeos como fonte de açúcares fermentescíveis, de forma eficiente e economicamente viável, em um processo de pré-tratamento. Dentre os diversos tipos de pré-tratamento destacase o com liquido iônicos (LIs), apresentando-se como uma promissora alternativa para a desconstrução da parede vegetal, melhorando a acessibilidade da celulose e melhorando o rendimento em açúcares fermentescíveis. Neste trabalho foram avaliados cinco líquidos iônicos: brometo de 1-n-butil-3-metil-imidazol ([BMIM+] [Br]); acetato de 1-n-butil-3-metil-imidazol ([BMIM+] [Ac-]), cloreto de metil-imidazol ([HMIM+] [Cl-]); Hidrogenossulfato de 1-butil-3-metil-imidazol [BMIM+] [HSO4-] e Tetraflourborato de 1-n-butil-3-metil-imidazol ([BMIM+] [BF4-]); em dois ciclos de prétratamento da biomassa lignocelulosica Pennisetum purpureum (capim elefante). Verificou-se que a biomassa capim-elefante pré-tratada por LIs permaneceu altamente digerível, apresentando bons rendimentos de hidrólise enzimática (4472%) após o segundo ciclo de utilização do LI. Isto reduz gastos em uma etapa considerada dispendiosa na produção de glicose a partir de biomassa, demonstrando que sua aplicação em escala industrial é extremamente atrativa do ponto de vista econômico.