O agente penitenciário: entre a formação identitária e o reconhecimento social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Gleidy Braga
Orientador(a): Silva, Alex Pizzio da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1291
Resumo: O presente trabalho aborda a construção identitária e o reconhecimento social dos técnicos em defesa social (TDS), nomenclatura utilizada no Tocantins para profissionais que atuam no sistema penitenciário e equivalente à de agente penitenciário. Em verdade, essa carreira carrega um estigma social e é pouco reconhecida positivamente pelo desempenho de seu trabalho. De modo que a ausência de uniformização da carreira e a estigmatização da profissão afetam a construção de sua identidade. Para compreender a identidade construída e sua influência no autorrespeito e na autoestima desse profissional, utilizou-se a teoria do reconhecimento social, tendo como referência as experiências vivenciadas por eles no desempenho de suas funções. Para a coleta de dados e informações, utilizou-se a metodologia qualitativa e quantitativa, com aplicação de questionário semiaberto e análise documental. Dessa forma, tendo em vista que no Tocantins esses profissionais possuem pouco mais de dois anos de efetivo exercício da profissão, analisou-se as percepções deles sobre o trabalho, bem como problematizou-se a luta da categoria em âmbito nacional para a criação da polícia penal. Assim durante o desenrolar do estudo, verificou-se que os TDS, apesar de recém-empossados e ainda no cumprimento do estágio probatório, em função de vivenciarem situação de desrespeito, já experimentam uma identidade que lhes confere um reconhecimento recusado de si mesmo.