Desempenho e comportamento de frangos de corte alimentados com dietas com níveis crescentes de vitamina E
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1761 |
Resumo: | Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar o desempenho, as características de carcaça e os parâmetros comportamentais de frangos de corte alimentados com diferentes níveis de vitamina E. No experimento I e II foram utilizados 288 pintos de corte, machos, da linhagem Cobb 500®, com um dia de idade, alimentados até o sétimo dia, com 50% das exigências de vitamina E. Aos oito dias de idade, as aves foram homogeneizadas e os tratamentos distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições, com 12 aves cada. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de vitamina E (50%; 100%; 150% e 200%), em que o nível de 100% correspondeu a recomendação para cada fase. As variáveis avaliadas no experimento I, foram ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, peso final aos 21 e aos 42 dias de idade, a viabilidade, o Índice de Eficiência Produtiva (IEP), os rendimentos de carcaça e cortes nobres (coxa, sobrecoxa e peito). No experimento II avaliou-se os parâmetros comportamentais das aves (comendo, bebendo, investigando pena, movimento de conforto, ciscando, parada e sentada), temperaturas superficiais máxima, mínima, média e amplitude térmica, e consumo de ração no período de 24 horas no final de cada ciclo de vida, aos 21 e aos 42 dias de idade. Não foi observado efeito dos níveis de vitamina E, nas variáveis de desempenho aos 42 dias de idade. Os níveis influenciaram o rendimento de carcaça, demonstrando efeito linear crescente sobre esta característica. Observou-se que aos 21 dias de idade, os níveis de vitamina E influenciaram apenas na frequência que as aves permaneceram paradas, no tratamento experimental com 9,16 g vit/100 kg de ração apresentando menor frequência. Porém, os parâmetros comportamentais (bebendo, investigando penas, movimento de conforto, ciscando e sentada, parada), as temperaturas superficiais mínima, média e amplitude térmica foram influenciados pelos períodos da manhã, tarde, noite e madrugada. Do mesmo modo, aos 42 dias de idade, os níveis de vitamina E não influenciaram os parâmetros comportamentais, sendo influenciados pelos períodos da manhã, tarde, noite e madrugada. No entanto, houve interação entre os níveis de vitamina E no parâmetro comportamental bebendo. O consumo de ração no período de 24 horas, não foi influenciado pelos níveis de vitamina E aos 21e 42 dias de idade. Os níveis de 22,9 e 18,05 mg/kg de ração, nas fases de 8 a 21 e 21 a 42 dias de idade respectivamente, foram suficientes para atender as exigências de frangos de corte dos 8 aos 42 dias de idade. Os níveis influenciaram o parâmetro comportamental parada de frangos de corte aos 21 dias de idade, sendo recomendado o nível de 91,60 mg/kg de ração para esta fase. |