Estimação de Componentes de (co)variância para Características de Crescimento em Bovinos da Raça Nelore Criados na Região do Trópico Úmido do Brasil por Meio de Regressão Aleatória.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Leonardo de Sousa
Orientador(a): Alexandrino, Emerson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5974
Resumo: Objetivou-se estimar componentes de (co)variância e parâmetros genéticos de características de crescimento por meio de modelos de regressão aleatória utilizando a condição de homogeneidade e heterogeneidade de variância residual. Foram utilizadas informações de animais do nascimento a idade adulta (nascidos entre 1993 e 2010) de bovinos da raça Nelore. Os dados foram cedidos pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), provenientes de animais criados na região do Trópico Úmido do Brasil, pertencentes aos estados do Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Utilizou-se 23.278 registros de pesagens. O modelo considerou como efeito fixo o grupo de contemporâneos, e como covariáveis a idade da vaca ao parto e a data do animal à pesagem, e como efeitos aleatórios os efeitos genéticos aditivos direto e maternal, e do ambiente permanente do animal e maternal. O resíduo foi modelado considerando sete classes de variâncias. Dezesseis modelos de polinômios ortogonais de Legendre variando da primeira à sexta ordem foram utilizados para descrever os efeitos genéticos aditivos diretos e maternal, de ambiente permanente do animal e maternal. Os diferentes modelos foram comparados pelos testes dos critérios de informação de Akaike (AIC) e o Bayesiano de Schwarz (BIC). As estimativas de herdabilidade para o efeito genético direto se apresentaram crescentes dos 120 aos 450 dias de idade e tendo uma redução aos 550 dias de idade, observando-se valores de 0,23; 0,38; 0,52 e 0,43, respectivamente, sendo que, as estimativas de herdabilidades maternais foram baixas para todas as idades analisadas, variando de 0,01 a 0,08. As correlações genéticas foram de moderada a alta magnitude, e mantendo-se moderada mesmo com o aumento da distância entre as idades. A utilização de modelos que consideraram a heterogeneidade da variância residual mostraram-se mais precisos e acurados na estimação e predição dos componentes de (co)variâncias.