Qualidade da madeira e divergência genética de Araucaria angustifolia (Bertoni) O. ktze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dias, Ana Carolina Caixeta
Orientador(a): Moraes, Cristiano Bueno de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/437
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da madeira para laminação e a divergência genética entre 25 matrizes de Araucaria angustifolia provenientes de um plantio seminal de 39 anos de idade, localizado no município de Palma Sola, SC. Foram avaliadas as seguintes características: silviculturais: altura, diâmetro à altura do peito e volume de madeira com casca e sem casca; morfométricas: conicidade e achatamento e as propriedades físicas: densidade básica no sentido radial e longitudinal, retração linear e volumétrica e o colapso. Foram realizadas análises utilizando a técnica de agrupamento através do método de otimização de Tocher, com uso da dissimilaridade baseada na distância euclidiana, adotando-se, como parâmetro, a dispersão gráfica por meio dos componentes principais e realizando o agrupamento através do Método de Agrupamento de Ligação Médio Entre Grupos (UPGMA). Com base nos resultados observados, os baixos valores de conicidade, achatamento e variação dimensional apresentaram como características favoráveis à produção de lâminas homogêneas, o que qualifica a madeira de A. angustifolia para a produção de painéis laminados. A variação da densidade básica na direção radial e longitudinal apresentaram diferenças estatísticas entre as posições. O estudo da dissimilaridade permitiu a formação de quatro grupos de matrizes. Genótipos destinados à madeira para laminação devem possuir maiores DAP e altura com menores valores de achatamento e de retração tangencial. As matrizes que mais se destacaram com potencial para um programa de melhoramentos foram M1e M21.