Armazenabilidade de pirênios de Byrsonima Crassifolia (l.) Kunt muricizeiro, em função de diferentes metódos de superacão de dormência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Juliane Gomes da
Orientador(a): Souza, Priscila Bezerra de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/366
Resumo: O muricizeiro como popularmente é conhecido, pertence a família Malpighiaceae, gênero Byrsonima e mais especificadamente a espécie crassifolia L. Rich, nativa do bioma Cerrado, com principal dispersão na Amazônia e ampla distribuição geográfica. A utilização de métodos rápidos e eficientes para a determinação da umidade de sementes pode auxiliar na preservação de espécies florestais, já que a umidade é um dos fatores que mais influenciam no processo de deterioração das sementes florestais. Objetivou-se determinar o grau de umidade presente nos pirênios de Byrsonima crassifolia e avaliar a germinação dos pirênios durante o armazenamento. Os frutos foram coletados no Reassentamento Mariana-Palmas-TO. Os frutos passaram por processo de beneficiamentos, onde foi removida a polpa dos frutos, seguida da desidratação dos pirênios, que foi realizada em três etapas: primeira o teste de umidade inicial dos pirênios, logo após o beneficiamento utilizando o método da estufa a 105 ± 3ºC, por 24 horas, com cinco repetições e recipientes contendo 5 gramas de pirênios. Segunda etapa, o método de secagem intermitente de todos os pirênios do trabalho, na estufa a 40ºC por 30 minutos até estabilizar o peso, sendo repetida por 16 vezes. Por fim a determinação do grau de umidade final, pelo método da estufa a 105 ± 3ºC, por 24 horas, com cinco repetições e recipientes contendo 5 gramas de pirênios secos. A umidade inicial dos pirênios de Byrsonima crassifolia foi de 49,71% e a umidade final de 6,3%, dessa forma pode-se inferir que os pirênios estão adequados para o armazenamento e/ou submissão a testes de germinação. Posterior ao teste de umidade foi realizado o teste de germinação com os pirênios de Byrsonima crassifolia, considerando o tempo de armazenamento de 0,60,120 e 180 dias e os métodos superação da dormência, sendo: escarificação química com ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado por 20 e 40 minutos; ácido giberélico na concentração 500mg L-1 (GA3) por 24 e 48 horas; escarificação mecânica com lixa número 80 por 30 segundos; lixa número 80 por 30 segundos mais imersão em água por 24 e 48 horas respectivamente e o Testemunha. Foi avaliado a porcentagem de germinação (%G) e índice de velocidade de germinação (IVG) dos pirênios de Byrsonima crassifolia, em cada período de semeadura. Byrsonima crassifolia, apresentou melhores resultados aos 120 dias de armazenamento e os métodos mais eficientes foram na escarificação química, resultados superiores foram evidenciados com H2SO4 40 minutos e GA3 48 horas, porém o armazenamento e todos os métodos de superação da dormência apresentaram resultados, o mais satisfatório, portanto foi aos 120 dias.