A pedagogia histórico-crítica como metodologia no ensino de Filosofia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Bruno Henrique Detomazi
Orientador(a): Sales, Suze da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/6093
Resumo: O presente trabalho, traz a discussão da Pedagogia Histórico-Critica (PHC), de Dermeval Saviani, como metodologia e proposta de intervenção para a sala de aula nas aulas de Filosofia. Em seu primeiro capítulo é feita uma construção histórica sobre os obstáculos encontrados pela disciplina de filosofia para assumir seu espaço na grade curricular dentro do Ensino Médio até a chegada da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que volta a limitar o espaço da Filosofia como disciplina não obrigatória na grade curricular. Nesse mesmo capítulo é feita uma abordagem sobre as dificuldades de se trabalhar com a disciplina nesse contexto, onde existem poucos professores com experiência de sala de aula com essa disciplina e também um mínimo de profissionais com habilitação específica em Filosofia, além de trazer o questionamento de Horn: “Ensinar Filosofia ou ensinar a filosofar?”. No segundo capítulo é apresentada a teoria pedagógica de Saviani, a PHC como possível instrumento de superação para algumas dessas dificuldades apresentadas no capítulo anterior. São feitas críticas sobre dois grupos de pedagogias que apresentam pontos positivos, mas acabam esbarrando em suas limitações na luta de classes apresentada pelo pensador, por não serem pedagogias críticas ao sistema capitalista ou por criticar, porém continuam reproduzindo os problemas do sistema de ensino. Então Saviani apresenta a PHC como possível pedagogia de superação para os métodos que ele considera ineficientes para o modelo de educação revolucionária que ele quer alcançar para superar o sistema opressor capitalista e busca uma educação de qualidade e equidade para todos, assim sendo a PHC um modelo pedagógico dado como socialista. Já no terceiro e último capítulo, é apresentado a intervenção de sala de aula, sendo aplicado o método da PHC para o ensino de Filosofia em um colégio público na cidade de Taguatinga, em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos. Essa parte do trabalho mostra as fases da PHC sendo apresentadas e como os alunos se adequam ao desenvolvimento da metodologia, apresentando desde seu início onde os estudantes trazem seu conhecimento baseado no senso comum até uma construção mais sintética do conhecimento com uma organização que busca alcançar uma consciência filosófica.