O processo de urbanização na cidade de Araguaína-TO: (des) planejamento e exclusão social
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6154 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo construir uma análise histórico-geográfica do processo de urbanização no município de Araguaína quando, por ações do Estado planejador, conferiu nova dinâmica ao espaço, organizando-o de acordo com as condições impostas pelas leis da acumulação capitalista. Deste modo, novas as ramificações surgiram entre os centros, interligando regiões produtoras a mercados consumidores e reciprocamente, tendo como exemplo as vias de circulação, caso da Rodovia Belém-Brasília que interligou a então Região Norte do país aos centros consumidores do Centro-Sul. Araguaína desenvolveu-se a partir da migração de um enorme contingente populacional do campo. Sendo este desprovido de seus meios de subsistência, ocuparam as zonas periféricas da referida cidade. Ademais, desde a década de 60 Araguaína vem apresentando um crescimento exacerbado e contínuo, pendurando até os dias atuais. A falta de um planejamento adequado por parte do poder público conferiu ao sítio do município uma desorganização, negando-se, também, condições dignas de vida para milhares de citadinos que ali foram residir. Essa falta de planejamento vem causando uma série de problemas em sua área urbana, desde o trânsito caótico, com falta de estacionamento para carros, a alagamentos nos períodos chuvosos. Nos últimos anos, esse núcleo apresentou expressiva dinamização nas áreas de saúde, educação, prestação de serviços, tornando-se centro polarizador quanto essas funções, além de garantir status de grande produtor e exportador de carne bovina. Essa atividade, por sua vez, guarneceu de capital a elite local do município, que investiu em outras atividades nas décadas seguintes. Atualmente, a produção do espaço urbano do município tem sido feita por meio de vários agentes: imobiliárias, o Estado, proprietários de glebas e empresários varejistas. Assim, a implantação de assentamentos dá-se por meio de capital público e privados, além de ocorrência de ocupações espontâneas por aqueles que são desprovidos de capital para comprar um lugar para construção da moradia ou por aqueles que não possuem o perfil para serem incluídos nos programas habitacionais do governo federal. Propormos, então, através elaboração de dois questionários, desnudar duas realidades distintas - um bairro de ocupação espontânea e outro idealizado pelo Projeto Minha Casa, Minha Vida - , em que focalizamos as semelhanças quanto a interesses e necessidades. |