Aproveitamento de biomassa residual lignocelulolítica da indústria de abate de bovinos para obtenção de bioetanol
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1964 |
Resumo: | Devido à busca por biomassas alternativas, de baixo custo e com elevada concentração de celulose, para produção de etanol de 2ª geração – ou lignocelulolítico – realizou-se este estudo com o resíduo proveniente da linha verde de abatedouros de bovinos, resíduo produzido em larga escala no Brasil e no Estado do Tocantins. O maior desafio enfrentado pelas empresas do ramo do abate de bovinos é o grande volume de resíduos gerados. Os resíduos da linha verde compreendem esterco de currais, vômitos, conteúdo estomacais, conteúdo intestinal, resíduos do tanque de purificação de gorduras e outros. Tais resíduos são expedidos, geralmente, para incineradores ou para compostagem. O estudo foi conduzido na Universidade Federal do Tocantins, Palmas – TO, com objetivo de determinar a composição química da biomassa sólida, proveniente da filtragem de todo líquido da linha verde, bem como da biomassa líquida, para avaliar seu uso na produção de etanol lignocelulolítico. Os resultados observados mostraram que a biomassa residual sólida tratada apresentou 57% de celulose e as biomassas, sólida sem pré-tratamento e sólidos suspensos apresentaram 30% e 27%, respectivamente. Isto demonstra que os valores obtidos nas análises laboratoriais ficaram bem próximos do apresentado na literatura para outras biomassas residuais utilizadas como fonte de celulose na produção do etanol de 2° geração. Todas as biomassas foram pré-tratadas em autoclave por 20 minutos a 121° C, sendo que apenas a amostra sólida passou por um pré-tratamento químico antes do início da etapa de hidrólise. Foi realizada a hidrólise enzimática utilizando-se enzima comercial celulase Cellic CTEC2. A quantidade de açúcares na amostra foi determinada por CLAE obtendo-se rendimentos na hidrólise de 0,22% para a amostra Líquida (Li), 2,67% para a amostra Sólida sem Prétratamento (SI), 69,83% para a amostra Sólida com pré-tratamento (SII) e 2,40% para a amostra sólidos suspensos (Ss). A concentração de etanol para as biomassas Li e Ss não foi passível de detecção por CLAE e o rendimento de etanol para SII foi de 56%, demonstrando que esta biomassa possui potencial para produção de bioetanol. |