Dinâmica climática, queimadas e doenças respiratórias em Palmas – TO
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1044 |
Resumo: | O clima, fruto da sinergia Sol/Terra, é o principal influenciador na qualidade de vida dos organismos. Os primeiros efeitos, negativos, para o ser humano, que surgem dos processos de adaptação ao meio e de alteração do mesmo, normalmente, são as doenças. Quando relacionadas às dinâmicas climáticas, essas patologias, muitas vezes, atingem o aparelho respiratório. Um bom local para perceber essas relações é a cidade, pois aí os processos são mais intensos. Palmas, capital do Tocantins, é o aglomerado urbano com problemas ambientais mais vultuosos no Estado. Esta dissertação busca entender como se dá a relação entre clima, queimadas e doenças respiratórias e suas repercussões nos habitantes de Palmas – TO. Os anos utilizados para análise foram 2002, 2004 e 2006, a escolha se deu a partir da classificação pelos padrões seco, habitual e chuvoso. Três recortes temporais foram escolhidos para representar períodos diferentes em cada ano. Os resultados estão apresentados em gráficos de análise rítmica e em quadros. Como subsidio à análise, foi realizada uma entrevista com uma especialista em doenças do sistema respiratório e foi feita uma busca, em arquivo, de reportagens jornalísticas que tratam do tema deste trabalho em igual período. O ano de 2002 teve maior número de internações por doenças respiratórias e 2006 registrou menos casos desta natureza. Chamou atenção a fato de 2006 ser um ano em que a urbanização atingiu maiores níveis em Palmas, em detrimento aos outros dois anos estudados. Em relação às queimadas, pelo menos, a nível de internação, não se observou nenhuma correlação direta com doenças respiratórias. Porém em 2002, ano com mais casos de internação, os focos de queimadas também foram em maior quantidade que 2006. As análises mostram que há doenças respiratórias ao longo de todo ano, porém estas doenças são distintas em cada período, seco ou chuvoso. Fato que sugere a necessidade de maior aprofundamento nas pesquisas que tratam dessa temática, sobretudo, que se busque individualizar os tipos de doenças em cada período. |