Fibromialgia na região norte do Brasil: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e incapacidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alves, Rafaela de Carvalho
Orientador(a): Nepomuceno, Victor Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1991
Resumo: Introdução: A fibromialgia é classificada como uma síndrome reumatológica de diagnóstico clínico a partir da queixa do paciente em relação à presença de algia difusa por mais de três meses, sem trauma, de caráter não inflamatório, associada a distúrbios cognitivos e do sono, além de fadiga e rigidez. Descrita como segundo diagnóstico mais encontrado em doenças reumatológicas, desencadeia impacto negativo na capacidade funcional dos pacientes devido à complexidade da etiopatogenia e suas sequelas. A delonga no diagnóstico e a ausência de terapêutica curativa, mesmo em grandes centros de referência em tecnologia e saúde, somatizam o comprometimento biopsicossocial. Dados epidemiológicos desta enfermidade em pacientes da região norte do Brasil são inexistentes. Objetivo Geral: Traçar o perfil epidemiológico da fibromialgia em pacientes diagnosticadas do departamento de referência em reumatologia do município de Gurupi-TO. Materiais e Métodos: Foram selecionadas mulheres de idade entre 18 e 75 anos, com diagnóstico médico de fibromialgia. Por meio de entrevista, responderam aos questionários de levantamento epidemiológico (com caracterização do perfil sociodemográfico e do histórico da doença) e nível de incapacidade (QIFR-Br). Resultados: A amostra de fibromiálgicas do Sul do Estado do Tocantins apresentou perfil epidemiológico e nível de incapacidade similar ao restante do Brasil, sendo caracterizado por: mulheres, com baixa escolaridade e elevados níveis de intensidade álgica e incapacidade funcional. Ainda que, carecem de profissional especializado para acompanhamento da enfermidade.