Análise da gestão dos resíduos de serviços de saúde da rede hospitalar do estado do Tocantins, Brasil
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/61 |
Resumo: | O Sistema Único de Saúde do Brasil enfrenta muitas desafios, dentre eles gerenciar seus resíduos de serviços de saúde (RSS). Esse estudo foi realizado nos principais hospitais públicos de referência estadual no Tocantins, Brasil, com vistas a discutir a atual gestão de RSS, com foco no estado de implementação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, nas práticas de manejo e estrutura física necessária, e integração entre hospitais e Secretaria Estadual de Saúde (SESAU-TO). A pesquisa foi realizada no período de junho a julho de 2013 por meio de observação sistemática e entrevistas estruturadas com pessoal-chave na gestão de RSS nas unidades. Dentre os 18 hospitais estaduais do Tocantins, 5 possuem PGRSS; e 10 unidades (55,5%) se dispuseram a participar da pesquisa. Neste grupo estão incluídos os 5 que possuem o Plano. Contudo, observou-se que dentre essas 5 unidades, apenas 1 iniciou seu processo de implantação, que não é monitorada e não possui atuação de algum responsável oficial. Constatou-se que todos os hospitais apresentaram falhas no gerenciamento interno de seus resíduos. Os RSS são segregados como infectante, comum e perfurocortante (padronizado pela empresa de limpeza), mas falta rigor na segregação dos resíduos, reflexo da falta de treinamento, acompanhamento e de lixeiras suficientes e com identificação adequada. Não é promovida pela SESAU-TO a integração entre os hospitais em relação ao gerenciamento de RSS. Considera-se que os hospitais localizados no interior, especialmente os menores são os mais prejudicados devido à distância à SESAU-TO e recursos de comunicação e transporte mais precários (logística deficiente). Conclui-se que o PGRSS não representa melhorias na gestão dos RSS nos hospitais estudados, pois não estão sendo implementados, de modo que os 10 hospitais apresentam um gerenciamento inadequado de seus resíduos; que a SESAU-TO não favorece a gestão dos RSS em seus hospitais de forma integrada com vistas a minimizarem-se carências de infraestrutura locais; que a fiscalização sanitária e ambiental estadual não tem colaborado para a melhoria dessa situação pois estas unidades funcionam normalmente apesar de não possuírem licença ambiental e alvará sanitário. |