Estimativa da erosão hídrica nas bacias hidrográficas dos rios Lontra e Manuel Alves Pequeno, TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barros, Enicléia Nunes de Sousa
Orientador(a): Viola, Marcelo Ribeiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/418
Resumo: A erosão hídrica constitui um dos principais processos de degradação do solo, com impactos que vão desde a redução da produtividade até a diminuição dos recursos naturais existentes. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito das alterações no uso do solo, de 1990 a 2007, aplicando o modelo RUSLE para estimar espacialmente o comportamento da erosão do solo para as bacias hidrográficas dos rios Lontra e Manuel Alves Pequeno-TO. A erosão hídrica na bacia do rio Lontra, no ano de 2007, variou de “suave” (51,3%), na região central da bacia, onde o relevo é plano e o uso do solo predominante é mata nativa, a “extremamente alta” (24,6%), na faixa que vai do norte ao oeste, com uso do solo predominante pela pecuária e relevo mais declivoso. Na bacia do rio Manuel Alves pequeno, no mesmo período, a classe de erosão denominada suave” (52%) está distribuída ao longo da bacia, devido à maior parte dos solos apresentar baixa erodibilidade e com a maior parte da área cobertas pelo cerrado, já a classe “extremamente alta” (6,7%), nas porções norte e oeste ocorreu devido ao uso do solo pela pecuária, e na porção leste devido à maior declividade. A avaliação temporal da perda de solo evidenciou que não houve variações significativas no período estudado, contudo, na bacia do rio Lontra, de 2000 a 2007, ocorreu uma redução 0,3% da classe “extremamente alta”, devido ao avanço do cerrado sobre a pecuária, enquanto que na bacia do rio Manuel Alves Pequeno, de 1990 a 2007, houve o aumento gradual da taxa de erosão, com a soma das classes “alta”, “muito alta” e “extremamente alta” passando de 25% para 26,4%, justificado pelo crescimento das atividades pastoris nessa bacia. Os pontos críticos de maior susceptibilidades à erosão, encontrados nesse trabalho, constituem-se ferramentas fundamentais para a tomada de decisões associadas ao manejo, conservação e planejamento do uso do solo.