Overconfidence, ceo power e desempenho social corporativo
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
João Pessoa |
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6685 |
Resumo: | A escolha de estratégias corporativas que incorporem os aspectos sociais e ambientais frente à atividade organizacional é um ponto necessário às atuais configurações do mercado. Deste modo, o processo decisório que abarca essas escolhas requer atenção, principalmente com relação ao entendimento de fatores que o afete. De maneira específica, esta pesquisa se volta aos atributos comportamentais dos gestores que se relacionam à tomada de decisão, como o excesso de confiança (EC) e o poder do chief executive officer (CEO). Sendo assim, este estudo buscou analisar a influência do poder do CEO e do excesso de confiança sobre o desempenho social corporativo (DSC). Para isto, a amostra da pesquisa contemplou 180 companhias brasileiras de capital aberto não financeiras, no período de 2010 a 2022, conforme a disponibilidade dos dados. A metodologia teve uma abordagem quantiqualitativa que contou com a composição de uma medida de DSC, definida a partir de um checklist de itens relacionados a dimensões institucionais, sociais e ambientais; a composição de medidas de excesso de confiança gerencial a partir de características comportamentais do CEO e de características organizacionais e remuneratórias; e uma medida relativa ao poder do CEO, construída observando as quatro dimensões de Finkelstein. Posteriormente, analisaram-se estes constructos mediante estatística descritiva e inferencial por meio de regressões multilineares em dados em painel. Os resultados da pesquisa demonstraram que, no que se refere ao desempenho social corporativo, as companhias investigadas desenvolvem atividades sócio responsivas, mas apresentam uma aderência mediana aos indicadores analisados, o resultado obtido foi semelhante ao Score ESG da Refinitiv® para o mesmo período. Destacaram-se as companhias integrantes dos setores de energia e de saneamento com melhor desempenho. As evidências obtidas sugerem que os aspectos comportamentais dos gestores estão relacionados à performance social corporativa das empresas brasileiras, em que os gestores excessivamente confiantes afetam positivamente à performance social corporativa das companhias. Com relação a estrutura do poder do CEO, percebeu-se que aspectos relacionados ao poder de especialista e de prestígio potencializam o desenvolvimento de medidas sócio responsáveis. No geral, verificou-se que o poder do CEO não eleva o excesso de confiança deste gestor, e, consequentemente, não atua como um aspecto moderador efetivo da relação entre o excesso de confiança e o desempenho social corporativo. Ademais, os achados contribuem com a perspectiva discutida pelas teorias dos escalões superiores, do poder gerencial e da agência ao fornecerem evidências da relação do comportamento dos gestores com o desempenho social de companhias dentro de um cenário emergente, assim como englobando um período pandêmico. |