A educação ambiental no município de Palmas – TO: análise entre o discurso e a prática
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/406 |
Resumo: | A Educação Ambiental representa hoje um caminho em direção ao equilíbrio e para um relacionamento Sociedade e Meio Ambiente. Foi neste contexto, retomando as matizes dos discursos ambientalistas das décadas de 1960 e 1970, que atribuiu-se especial papel à EA na busca de uma sociedade sustentável. Neste sentido, quando se planeja e se constitui a capital do Tocantins, Palmas, em meio ao Cerrado, têm-se um discurso todo voltado para a construção de uma Capital Ecológica e ambientalmente correta. Baseado nessa premissa, o presente estudo buscou identificar as representações sociais e ambientais atuantes no contexto de formação e desenvolvimento de Palmas, bem como a forma como estas representações foram capazes em transformar as práticas relacionadas ao Meio Ambiente e à Conscientização Ambiental, sobretudo através da Educação Ambiental. Para a identificação dos discursos, foram analisados o histórico e projetos de formação da cidade, bem como a legislação municipal relacionada ao Plano Diretor, ao meio ambiente e à educação ambiental. Os dados obtidos por meio da revisão bibliográfica e das fontes consultadas foram tratados através da análise do discurso, que se serviu da hermenêutica jurídico ambiental para compreensão da forma como a Educação Ambiental era tratada dentro dos discursos das representações e como estes discursos, que davam conta de Palmas – a Capital Ecológica –, eram efetivamente postos em prática. Durante a investigação, ficou evidenciado o uso da ecologia e de um discurso ambientalmente responsável e sustentável pelas representações, em especial pelo Poder Público, ao mesmo tempo em que muito pouco das preocupações levantadas eram tratadas. Ficou evidenciado, também, um descaso com a efetividade e a perenidade dos projetos educacionais ambientais, os quais foram realizados de forma estanque, desconexos, para atender fins específicos e momentâneos. Foram divididos três importantes períodos temporais para análise dos discursos e das representações, cada uma cobrindo cerca da uma década da existência de Palmas e com significativo aprimoramento junto à legislação que acompanhou o desenvolvimento urbano. Evidenciou-se, ainda, o papel do espaço urbano no distanciamento entre as práticas e o discurso das representações existentes e o surgimento de uma nova abordagem, um novo programa chamado Palmas Sustentável, ainda em andamento, o qual retoma o discurso de Palmas Capital Ecológica dos primórdios da cidade, ainda que não se verifique alteração na intencionalidade e na garantia de eficiência e continuidade dos projetos de Educação Ambiental. |