Ingestão de proteína para cordeiros da Raça Santa Inês: digestibilidade e desempenho
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Lavras
Lavras |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/562 |
Resumo: | Foram conduzidos dois experimentos para avaliar se o atendimento ou não da demanda de proteína degradável no rúmen (PDR), em condições de atendimento ou superávit de proteína metabolizável (PM), afetam a ingestão de matéria seca, a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho de ovinos alimentados com gramínea tropical (Cynodon) em estágios diferentes de maturação, de acordo com as recomendações do sistema AFRC. Nos ensaios de digestibilidade e balanço nitrogenado, o delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2, sendo dois Planos Nutricionais (PN- A = atendendo PDR e PNB = restringindo PDR), gramínea tropical (Cynodon) com alto FDA e baixo FDA e sexo (machos: 32,4 kg ± 1,67 e fêmeas: 34,1kg ± 3,6). Para o ensaio de desempenho foram utilizados 24 cordeiros (12 machos e 12 fêmeas) com peso médio inicial de 23,9 kg ± 4,86 para machos e 24,5 kg ± 3,75 para fêmeas, seguindo um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2 semelhante ao ensaio de digestibilidade. Os tratamentos promoveram diferenças (P<0,05) na ingestão de matéria seca em ambos os ensaios, em favor dos fatores: plano nutricional que atendia a exigência de PDR, machos e gramínea tropical baixo FDA. Entretanto, não foram observadas diferenças (P>0,05) para ganho de peso e conversão alimentar entre os planos nutricionais (PN- A: 232,41 g/dia e PN- B: 201,25 g/dia). Os ganhos de peso e conversão alimentar entre machos e fêmeas foram de 239 e 194 g/dia; 4,34 e 5,14 kg MS/kg ganho para machos e fêmeas, respectivamente. A digestibilidade da matéria seca e da fração fibrosa das dietas foram influenciadas pelo atendimento da PDR. Não foram observadas diferenças (P>0,05) quanto ao N retido/N absorvido entre os Planos Nutricionais. Porém, houve redução da excreção nitrogenada urinária quando a PDR não foi atendida, sendo observada interação entre Plano nutricional e Volumoso para as variáveis N retido/N ingerido e N retido/N absorvido evidenciando o efeito que a digestibilidade da fração fibrosa dietética teve sobre o balanço nitrogenado. A restrição da proteína degradável no rúmen (PDR) em dietas de cordeiros e cordeiras em crescimento não alterou o ganho de peso e diminuiu a excreção nitrogenada urinária. |