Arraias de água doce: o animal e sua história ambiental
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3303 |
Resumo: | O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o contexto histórico das arraias de água doce e os aspectos morfohistológicos do tegumento da arraia Potamotrygon rex. Para tanto, foi realizada revisão bibliográfica contextualizada com uso da base de dados da CAPES, Sciverse Hub, Sciverse Science Direct, Sciverse Scopus, Scirus e Pubmed. Os resultados demonstraram que o ambiente força os indivíduos a se diversificarem e a se adaptarem, e as arraias são um exemplo de adaptação e tolerância aos ambientes dulcícolas. Durante o processo adaptativo, esses animais sofreram severas modificações para suportar um ambiente com menor quantidade de sal. Entre elas, estão incapacidade de retenção de ureia, ausência de excreção de sal, pois a glândula retal é reduzida, e modificações nas células receptoras (ampolas de Lorenzini). Outro órgão que teve que se adaptar ao novo tipo de ambiente foi o tegumento. A pele das arraias pode ser considerada a primeira linha de defesa contra agentes patógenos, além de participar da regulação de diversos processos fisiológicos, como regulação iônica e osmótica, locomoção e reprodução. Para tanto, as células epidérmicas desempenham diversas funções específicas, contudo são pouco estudadas. Neste sentido, investigamos também a morfologia das células do dorso e do ferrão da arraia de água doce P. rex. Verificamos que dorso e o ferrão apresentam células especializadas na produção de substâncias específicas. Ao utilizar técnicas histoquímicas, encontramos a coexistência de mucopolissacarídeos ácidos e neutros no tegumento do dorso, bem como grandes reservatórios de proteína, cuja função específica não está bem descrita na literatura. |