(In)visibilidades das juventudes pós-modernas: trilhas estéticas na cibercultura
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontíficia Universidade Católica de Goiás
Goiânia |
Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/474 |
Resumo: | Este trabalho aborda a (in) visibilidade das juventudes (tribos) na pós-modernidade, tendo como pressuposto que nos espaços virtuais de confluência entre a tecnologia e a arte elas podem ganhar visibilidade. A abordagem ancora-se teoricamente, principalmente, no pensador francês Michel Maffesoli, tendo como método a sociologia compreensiva. A sustentação teórica articulou o pensamento maffesoliano às juventudes como categoria ou metáfora de um modo de ser juvenil e às implicações tecnológicas no processo de interação, mediação e potencialização das expressões estéticas juvenis. Utilizamos as noções de Maffesoli como categorias para compreender as novas formas de socialidade das tribos por meio de suas diversas manifestações artísticas na cibercultura. As descrições e análises das manifestações de Flash Mobs postadas em vídeos do Youtube e grupos que mantêm Site/páginas de Facebook destinados à divulgação de encontros artístico-culturais mediados pelo ciberespaço permitiram perceber que nem todas as tribos funcionam por meio da mesma dinâmica, o que nos levou a elaborar a ideia de intensidade das práticas juvenis tanto em termos das formas de apropriar-se, como do modo de relacionar-se com o que foi apropriado. O viés estético-emocional conduz a identificação do modo de ser juvenil com um espírito dionisíaco. Assim como a metáfora de Afrodite (sensualidade que se refere não apenas à sexualidade, mas à liberdade que se busca na vivência sem regras, a um retorno à natureza) que, para nós, também ronda o estar-junto das tribos. Deparamos, portanto, com muitas possibilidades de visibilidade das juventudes nas tramas artísticas que dialogam na interface físico-virtual e ocupam os espaços públicos da cidade. |