A formação de quadros profissionais para o desenvolvimento de CT&I: a educação ambiental como perspectiva
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3769 |
Resumo: | Esta pesquisa foi desenvolvida a partir do entendimento da relação dialética entre natureza e sociedade. Meio ambiente, CT&I, desenvolvimento e educação foram imbricados na abordagem dos fundamentos das políticas públicas como instrumentos de promoção de direitos por meio da ação dos governos, ao se analisar a importância da Educação Ambiental escolar como um ativo para a formação científica na Educação Básica. Inserida na educação formal, a Educação Ambiental é considerada um espaço formativo ímpar para o desenvolvimento do senso crítico, da criatividade, da reflexividade e da integração de saberes necessários ao diálogo do conhecimento científico com outras formas de “ler” o mundo. Nesse sentido, questionou-se acerca da existência (ou não) de pontos de interseção entre as Políticas Públicas de Educação Ambiental, Educação Básica e de CT&I no Brasil, e em específico no Estado do Tocantins, que possibilitem a Educação Ambiental, enquanto estratégia governamental, ser uma perspectiva à composição futura de quadros para o SNCTI. Trata-se de um estudo de caso, em que a política de Educação Ambiental é delimitada como “unidade-caso” de forma intencional no contexto de uma pesquisa indutiva, aplicada quanto à sua finalidade e de natureza quali-quantitativa quanto aos dados levantados, que articula diferentes metodologias em torno de uma investigação que envolve dois desafios contemporâneos: o desenvolvimento da CT&I e a conservação ambiental. Os resultados encontrados permitem demonstrar que a Educação Ambiental pode vir a ser uma perspectiva para a formação de futuros profissionais para atuação no setor de ciência e tecnologia, desde que, considerando-se seus princípios e objetivos, sejam envidados esforços em um conjunto de políticas públicas que atuem sincronicamente para elevar o conjunto capacitário da população como um todo, com reflexos para a apreciação, valorização e reconhecimento da ciência e da tecnologia como um fator de desenvolvimento sustentável. Assim, promover a interface entre as políticas públicas relacionadas à educação e educação ambiental no contexto da revisão das estratégias de CT&I para a efetivação do SNCTI deverá ser meta para um país que se quer próspero. A formação de recursos humanos para áreas estratégicas de inovação não pode ficar à mercê de incertezas, tendo-se em vista a complexidade das dinâmicas sociais, políticas e econômicas que desafiam a criação de soluções para os problemas socioambientais contemporâneos, o que requer direcionamento das políticas com vistas a dimensionar o peso de uma agenda efetiva e robusta de formação que permita ao país se posicionar melhor no futuro. |