Associação entre nível de atividade física, indicadores de saúde e qualidade de vida de idosos da Universidade da Maturidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Baptista, Aline Monique Galdiano Silva
Orientador(a): Oliveira, Neilton Araújo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/969
Resumo: O envelhecimento populacional é uma realidade mundial que vem ocorrendo de forma acelerada nas últimas décadas, e vem acompanhado da inatividade física. À medida que aumenta a idade cronológica, as pessoas tornam-se menos ativas. Por outro lado, um estilo de vida ativo está associado a uma melhor qualidade de vida nos idosos. O objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre nível de atividade física, indicadores de saúde e variáveis da qualidade de vida em idosos da UMA/UFT, em Palmas-TO. Metodologia: participaram deste estudo 59 idosos, de ambos os sexos. Foram coletadas informações sociodemográficas, presença de patologias por meio do autorrelato, medicamentos utilizados, o estado nutricional foi avaliado pela MAN e antropometria, a força de preensão palmar (FPP) pelo dinamômetro Jamar, nível de atividade física pelo IPAQ- versão curta e avaliação da qualidade de vida pelo SF-36. Os dados foram apresentados por meio da estatística descritiva e Coeficiente de Correlação de Pearson. O software SPSS, versão 19,0, foi utilizado para realização de todas as análises, adotando-se a significância de 95%. Resultados: Os 59 idosos, 14 homens (23,72%) e 45 mulheres (76,28%), avaliados apresentaram média de idade de 67,77±7,19anos e 66,10% deles apresentaram nível insuficiente de atividade física (AF). Foi encontrada significância estatística entre os idosos classificados como insuficientemente ativos e suficientemente ativos nas variáveis FPP (p=0,019), sexo (p=0,006) e três domínios da QV: CF (0,048), Dor (0,049) e VIT (0,047). A variável FPP correlacionou-se positiva e significativamente com os domínios CF (p=0,011) e Dor (p=0,03) do SF-36. Conclusão: Os idosos apresentaram níveis satisfatórios de QV apesar do baixo nível de atividade física, baixa condição socioeconômica e condições crônicas de saúde, demonstrando o caráter multidimensional da QV e a FPP mostrou-se importante fator nos seus determinantes. Deste modo, sugere-se que a UMA/UFT pode contribuir positivamente numa melhor QV e num envelhecimento mais saudável e ativo.