Helmintos gastrointestinais de jacarés Caiman crocodilus crocodilus Linnaeus, 1758 provenientes da Amazônia Brasileira
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/530 |
Resumo: | A criação de jacarés em cativeiro é uma forma de diminuir a caça ilegal e indiscriminada destes répteis, além de representar um negócio lucrativo devido o consumo da carne e couro no mercado internacional. Uma das espécies amplamente adotadas para a exploração em cativeiro é Caiman crocodilus crocodilus, o jacaretinga sendo as parasitoses um entrave ao bom desenvolvimento da atividade, afetando a sobrevivência e o desempenho dos animais infectados, causando interferência na produção. Sabe-se que os crocodilianos são infectados por espécies de nematodas, trematoda, pentastomídeos e acantocéfalos, todavia que poucas pesquisas são desenvolvidas com jacarés no Brasil. Assim, a identificação da fauna parasitária é importante tanto para a questão de registro, quanto para proporcionar medidas de controle em criatórios. Diante desta escassez de trabalhos acerca da identificação helmintológica em crocodilianos no Brasil e da importância destes dados na elaboração de medidas sanitárias em zoocriadouros, este trabalho visou fazer um levantamento sobre os crocodilianos bem como a cerca das espécies parasitárias já identificadas em animais no Brasil, além de conhecer os indicadores de infecções de Caiman crocodilus crocodilus procedentes da Amazônia brasileira. Seis animais foram capturados na Bacia Tocantins-Araguaia, eutanasiados e necropsiados a campo com a abertura e lavagem de cada segmento anatômico do trato digestório. Os conteúdos resultantes das lavagens foram fixados em solução de Railliet & Henry, para identificação das espécies de helmintos e determinação dos indicadores de infecção. Foram coletados 652 helmintos dos seis jacarés necropsiados, sendo observadas cinco espécies de nematodas; Brevimulticaecum baylisi, Brevimulticaecum pintoi, Brevimulticaecum stekhoveni, Dujardinascaris longispicula, Dujardinascaris paulista, Contracaecum sp., um trematoda Proterodiplostomum globulare e um Acanthocephala, com registro de um maior percentual de infecção para B. baylisi (83,3%) e uma maior abundância e intensidade média para P. globulare, com 91,5 e 274,5 respectivamente. |