Avaliação do potencial de etanol segunda geração a partir de lodo proveniente de indústria de MDF utilizando diferentes pré-tratamentos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/7148 |
Resumo: | O Etanol de Segunda geração (2G) é um biocombustível obtido a partir de biomassas lignocelulósicas e que tem no seu processo uma etapa denominada pré-tratamento, cuja finalidade está em disponibilizar os açúcares que estão na sua forma mais complexa. O pré- tratamento é de suma importância para as posteriores fases de obtenção do etanol 2G. No entanto não há condição perfeita para diferentes biomassas, sendo necessária a pesquisa voltada para diferentes biomassas e consequentemente de pré-tratamentos voltadas à elas. As biomassas estudadas para esse fim são de origem vegetal, tais como o sorgo sacarino, capim elefante e resíduos como o bagaço da cana-de-açúcar e a casca de arroz. O lodo, resíduo proveniente de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e⁄ou de Esgotos (ETE), domésticos ou industriais, tem nas suas composições diferentes constituintes que os remetem à sua origem. Baseado nessa premissa, o presente trabalho teve como objetivo avaliar um lodo advindo de uma ETE de uma indústria de MDF, a fim de identificar a presença de celulose e seu respectivo potencial para obtenção de etanol 2G a partir de diferentes pré-tratamentos. As análises experimentais foram realizadas no Laboratório de Pesquisa em Química Ambiental e de Biocombustíveis (LAPEQ), e no Laboratório de Solos da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas. Para análises estatísticas, foram realizadas triplicatas com desvio médio padrão para a caracterização da biomassa e o Delineamento Inteiramente Casualizado com 3 tratamentos e 5 repetições para obtenção de glicose e leitura por Cromatógrafo Líquido. O material analisado apresentou teor celulósico igual a 12,89 % e, apesar do baixo rendimento enzimático nos diferentes tratamentos, àquele que melhor apresentou concentração de glicose foi o físico-químico. Conclui-se que o material lignocelulósico estudado apresenta potencial para obtenção de etanol, uma vez que apresentou celulose passiva de conversão em glicose e consequentemente em etanol. Além de ser um material residual que pode ser reaproveitado para fins energéticos é uma alternativa de destinação final e minimização dos impactos ambientais causados pelo seu descarte. |