Defícit hídrico em soja com tipo de crescimento semideterminado para a região do Matopiba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Marony Pereira de Almeida
Orientador(a): Barros, Hélio Bandeira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1112
Resumo: A soja é umas das leguminosas mais cultivas no mundo. No Brasil a área planta supera os 33 milhões de hectares com uma produção superior a 114 milhões de toneladas e no estado do Tocantins a área plantada foi superior a 940 mil hectares com uma produção de 2,9 milhões de toneladas na safra 2016/2017. Porém a cultura da soja sofre com as mudanças climáticas e com o déficit hídrico causando reduções significativas na produção. Diante da relevância desta cultura no contexto nacional, o estudo aqui realizado teve como objetivo a caracterização de linhagens de soja com hábitos de crescimento semi-determinado desenvolvida pelo programa de melhoramento da Universidade Federal do Tocantins para o déficit hídrico analisando as variáveis agronômicas, fisiológicas e bioquímicas. As investigações aqui realizadas foram divididas em dois capítulos. No primeiro capitulo objetivou-se avaliar os efeitos do déficit nas trocas gasosas, variáveis agronômicas e bioquímicas das linhagens estudas no estádio reprodutivo do florescimento ao início do enchimento de grãos no município de Gurupi- Tocantins. O segundo capitulo consistia em estudar os efeitos do déficit hídrico na fase de reprodução que compreendeu do início do enchimento de grão até o pleno enchimento dos grãos. Submeteu-se os genótipos as restrições hídricas com redução de 30% e 50% da capacidade de campo. De um modo geral o déficit hídrico de 30 e 50% aplicado no florescimento não afetaram as variáveis como: produção por planta, peso de cem sementes, número total de vagens, número total de sementes por planta, diâmetro da haste, inserção da primeira vagem e porcentagem de vagem chocha. Do mesmo modo o aminoácido prolina foi afetado pelo estresse hídrico sendo que o genótipo 4 apresentou a maior concentração de prolina. Para as variáveis condutância estomática, transpiração, eficiência do uso da água e fotossíntese apresentaram reduções quando submetidos ao déficit hídricos de maior intensidade. No enchimento de grãos mesmo com a redução da condutância estomática as concentrações de carbono interno em geral não foram alteradas nos tratamentos sem estresse e estresse de 30 e 50%. O nível de prolina foi afetado para todos os genótipos quando comparados com e sem estresse. Para as variáveis agronômicas, diâmetro da haste, inserção da primeira vagem, porcentagem de vagem chocha, número de vagem por planta, número total de sementes por vagem produção por planta e pese de cem sementes, não houve diferenças estáticas entre os genótipos. Os genótipos 2 e 4 apresentaram resultados positivos, sendo, portanto, selecionados para continuar no programa de melhoramento.