Substâncias húmicas e aminoácidos melhoram a morfofisiologia do capim mombaça
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1283 |
Resumo: | As substâncias húmicas e os aminoácidos podem promover efeitos positivos no desenvolvimento das plantas, além disso, se associados à adubações nitrogenadas podem potencializar o crescimento vegetal, alterando características fisiológicas e a absorção de nutrientes. Assim, devido a importância das forrageiras para a pecuária brasileira e o potencial dos bioestimulantes e do nitrogênio em cobertura para as plantas, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de substâncias húmicas e aminoácidos associados ou não com adubação de cobertura nitrogenada na produção, fisiologia e teor de proteína do capim Mombaça. Para isso, foram realizados dois experimentos, o primeiro conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os 21 tratamentos foram obtidos no esquema fatorial 4x5+1, sendo o primeiro fator cinco fontes de bioestimulantes (Substância húmica, Glicina, Prolina, Substância húmica + Glicina e Substância húmica + Prolina) e o segundo quatro doses (2; 4; 6 e 8 L ha-1), mais um tratamento adicional (testemunha), composto pela ausência da aplicação de bioestimulante. Foi observado que a aplicação de substância húmica e aminoácidos alterou a morfologia e fisiologia das plantas, principalmente, altura de plantas, área foliar, condutância estomática, taxa transpiratória, eficiência instantânea de carboxilação e a taxa de assimilação de CO2. Além disso, houve um incremento médio de 33% a produção de massa seca e 21% o teor de proteína do capim Mombaça, com o uso das fontes Substância Húmica e Prolina. O segundo experimento também conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, no esquema fatorial 4x5+1. Entretanto, todos os 21 tratamentos receberam adubação de cobertura nitrogenada (50 kg ha-1 de N) após os dois primeiros cortes no capim, aos 48 e 78 dias após a emergência. O primeiro fator foi composto por cinco fontes de bioestimulantes (Substância húmica, Glicina, Prolina, Substância húmica + Glicina e Substância húmica + Prolina) e o segundo quatro doses (2; 4; 6 e 8 L ha-1), mais um tratamento adicional (testemunha), composto pela cobertura nitrogenada e ausência de bioestimulante. O uso de substâncias húmicas e aminoácidos, associados à adubação de cobertura nitrogenada foram eficazes na promoção do desenvolvimento de capim Mombaça, incrementando a altura de plantas, produção de biomassa da parte aérea, teor de proteína, bem como os aspectos fisiológicos de condutância estomática e taxa de assimilação de CO2. Para a produção de massa as fontes mais eficientes foram Substância Húmica e Substância Húmica+Prolina, aumentando em média 13% a matéria natural e 4% a massa seca do capim Mombaça. Já para o teor de proteína as melhores fontes foram Substância Húmica e Substância Húmica+Glicina, incrementando em 8% a proteína total. Assim, fica evidenciado que os bioestimulantes aumentam a produção e melhoram o teor de proteína da forrageira devido, principalmente, as alterações na morfologia e fisiologia das plantas, sendo o uso de Substância Húmica, Substância Húmica+Prolina e Substância Húmica+Glicina as mais eficientes. Ademais, é notório que os ganhos são mais expressivos na condição de ausência de adubação de cobertura (33% em massa seca) quando comparados aos promovidos pela associação de cobertura nitrogenada e bioestimulantes (4% em massa seca). |