Resfriamento da superfície da pele minimiza perda de desempenho aeróbio de jogadores de futebol amador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: TERRA, Mateus Petrachini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/691
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de diferentes estratégias de resfriamento no desempenho de salto, sprint e aeróbio de jogadores de futebol amador, em ambiente quente (acima de 28°C). Dez jogadores de futebol amador foram submetidos ao protocolo experimental que consistia numa sequência de testes (saltos, sprints e teste aeróbio Yo-Yo IR1) realizados em dois tempos de 45 min, separados por intervalo de 15 min no qual foram aplicadas as estratégias de resfriamento [ventilador (Vent e toalha molhada (Toa)] e controle (Con). O protocolo experimental foi conduzido em três sessões, com sete dias de intervalo entre elas. Familiarização ao protocolo experimental foi conduzida uma semana antes da primeira sessão. Na primeira sessão, os jogadores foram randomicamente alocados nos grupos Vent (n=4), Toa (n=3) e Con (n=3). Na segunda e terceira sessões, os atletas passaram pelas demais condições experimentais. Após aplicação das estratégias de resfriamento a temperatura da pele reduziu significativamente (p<0,001) e o desempenho no teste Yo-YO IR1 foi mantido para os grupos Vent e Toa, mas não para Con (p>0,05). Temperatura da pele foi inversamente correlacionada ao desempenho no teste Yo-YO IR1 (r=-0,414; p=0,013). Ainda, a sensação térmica foi diretamente correlacionada à potência de salto (r=0,386; p=0,019) e inversamente correlacionada à percepção de recuperação (r=0,373; p=0,023). O resfriamento realizado no intervalo contribui para redução da temperatura da pele e minimiza perda do desempenho aeróbio em jogadores de futebol.