Impacto das feridas e do autocuidado sobre a qualidade de vida de pacientes com úlceras crônicas em membros inferiores
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1322 |
Resumo: | Introdução: As feridas crônicas de membros inferiores (MMII), resultam do comprometimento do sistema vascular que acomete as extremidades inferiores e podem apresentar processos infecciosos, se caracterizando como lesões complexas quando associadas com patologias sistêmicas que prejudicam o processo de cicatrização. As feridas crônicas causam diminuição da mobilidade, diminuem o autocuidado, dificultam a execução das tarefas diárias, além de alterarem a imagem corporal e causarem dor e desconforto, o que resulta na diminuição da qualidade de vida (QV). Objetivo: Avaliar o impacto das feridas e do autocuidado sobre a qualidade de vida de pacientes com úlceras crônicas em membros inferiores e os fatores associados. Materiais e métodos: estudo analítico com delineamento transversal de abordagem quantitativa. Foram utilizados três instrumentos sendo um para a caracterização sociodemográfica e clínica, o instrumento Appraisal of Self Care Agency Scale-Revised (ASAS-R) para avaliar a capacidade de autocuidado e o questionário Cardiff Wound Impact Schedule (CWIS) para avaliar o impacto da ferida. Aplicou-se estatística descritiva e os testes de Pearson e Teste t de student para análise dos dados. A influência simultânea de preditores sociodemográficos e clínicos sobre o autocuidado e sobre o impacto da ferida incluiu a análise de regressão linear múltipla. Foi considerado um nível de significância de α=0,05. Resultados: Participaram do estudo 27 pacientes. A média de idade foi de 64,2 anos, a maioria procedente de Uberaba, homens, casados, auto declarados brancos, católicos, com escolaridade até o ensino fundamental, aposentados, com renda individual ou familiar de até dois salários mínimos. O diabetes mellitus foi a comorbidade mais citada, sendo o pé diabético o tipo de ferida mais encontrado. O tempo de ferida variou de dois a 15 meses. Quanto às amputações, oito pacientes já haviam sido submetidos ao procedimento. O autocuidado obteve escore de 54,6% e o escore dos domínios da QV que obteve maior média foi o bem-estar com 73,7%. Conclusão: a úlcera crônica de MMII e o autocuidado tem influência na QV dos pacientes com este tipo de lesão, uma vez que a ferida pode causar transtornos em todos os aspectos da vida do indivíduo. O autocuidado por sua vez, quanto melhor executado, melhora a qualidade de vida. |