Purificação da Cefalosporina C por cromatografia de troca iônica em coluna de leito fixo
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/188 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a viabilidade do processo de purificação do antibiótico Cefalosporina C (CPC) através da cromatografia de troca-iônica em coluna usando como fase estacionária a resina de troca aniônica Amberlite IRA 410. Apesar do uso da cromatografia por troca iônica ser conhecida no processo de purificação da CPC, a maioria da literatura disponível encontra-se na forma de patentes, isso restringe o acesso ao conhecimento do processo como um todo. Para avaliar a viabilidade do uso da resina de troca aniônica amberlite IRA 410 no processo de purificação da CPC foram realizados experimentos usando uma coluna cromatográfica empacotada com a resina. Na primeira etapa estudou-se a interação da CPC com a resina. Estes experimentos mostraram que a resina é capaz de adsorver bem a CPC, com pico bem definido e perfil de adsorção e eluição similar nas concentrações estudadas. Foram obtidas também as curvas de ruptura da CPC, em três diferentes vazões. E através das mesmas alguns parâmetros que são importantes, como eficiência do uso do leito, eficiência de recuperação do produto e produtividade foram calculados. Os resultados mostraram que o processo em coluna tem eficiências de remoção de CPC acima de 90% para todas as vazões estudadas. Também foi estudado o processo de adsorção da CPC na resina através curva de cinética e da isoterma de adsorção a 30°C, mostrando que o processo atinge o equilíbrio rapidamente e para concentrações estudadas obteve-se dados que foram melhores ajustados ao modelo linear de isoterma. Por fim, testou-se a possibilidade de purificar um caldo simulado contendo a CPC e o aminoácido metionina, a estratégia usada para separação dos componentes foi satisfatória e foi possível promover a separação da CPC e a metionina nas condições estudadas. |