Influência da cápsula de liberação ileal de óleo de palma e de glutamina sobre peptídeos intestinais PYY e GLP-1 em pacientes com diabetes tipo 2 e obesos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1447 |
Resumo: | A terapia baseada em incretinas, constitui-se umas das alternativas para o tratamento do diabetes tipo 2 e redução do peso. Neste intuito, alimentos funcionais como o óleo de palma e glutamina, fornecem estratégias dietéticas para o estimulo de peptídeos intestinais. O objetivo desse estudo foi avaliar se as cápsulas de óleo de palma de liberação ileal- LI e de glutamina- LI resultam no aumento da secreção de GLP-1 e PYY. Os participantes foram divididos em grupos: Obesos (Grupo 1), Diabético tipo 2 com Sobrepeso (Grupo 2) e Diabético tipo 2 Obeso (Grupo 3) e orientados a ingerirem uma cápsula de óleo de palma- LI e de glutamina- LI, 3 vezes ao dia, antes das principais refeições, durante dois meses. Resultados: Foram avaliados três tempos, designados T0 (antes do início da ingestão das cápsulas de LI), T1 (após um mês do início da ingestão diária das cápsulas de LI) e T2 (após dois meses do início da ingestão diária das cápsulas de LI). No Grupo 1 observou-se um aumento da mediana do GLP-1 entre o T0 de 21,9 pM (2-93) para 25,70 pM (3-92,5) no T2 do programa. Para o Grupo 2 houve um aumento da mediana do GLP-1 entre o T0, T1 e T2 com valores de 4,25 pM (1,35- 32,5), 12,85 pM (2,5-28,6) e 17,75 pM (1,5-37,75), respectivamente. Para o Grupo 3 houve um aumento da mediana GLP-1 entre o T0 de 15,10 pM (1-37,8), para 20,9 pM (2,60- 37,3) no T1 e 22,18 pM (3-34,9) no T2. O valor basal do peptídeo YY para o Grupo 1 aumentou entre o T0 de 68,5 pg∕mL (46,5-150) para 71 pg∕mL (46-181) no T2. Para o Grupo 2 o valor basal do peptídeo YY diminuiu entre o T0, T1 e T2, com valores de 151 pg∕mL (39- 275), 112,5 pg∕mL (45-380) e 77,5 pg∕mL (48-270), respectivamente. Para o Grupo 3 o valor basal do peptídeo YY diminuiu entre o T0 de 114 pg∕mL (25- 259,5) para o 64,75 pg∕mL (34- 235,5) no T1 e 64,25 pg∕mL (43,5-215) no T2. Observou-se um aumento do HDL-C no Grupo 2 entre o T0 e T1 (p=0,04). Conclusão: Apesar de haver um aumento dos peptídeos intestinais dos grupos analisados, foi sem significância estatística. |