Utilização de carvão ativado para tratamento de efluentes gerados em planta de formulação de defensivos contendo acefato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SUGA, Frederico Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1743
Resumo: A produção de defensivos agrícolas gera efluentes provenientes do processo de formulação que devem ter o destino correto de acordo com as normas vigentes de cada país. No Brasil, existem alguns parâmetros que devem ser atendidos para que esses efluentes possam ser descartados em corpos receptores. Acefato é o 5º ingrediente ativo mais vendido em toneladas no Brasil, e por esse grande volume, é o objeto deste estudo. O carvão ativado é conhecido como um adsorvente com grande capacidade para filtração e purificação de misturas e a partir desse conhecimento, este trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade da utilização do mesmo para atingir esses parâmetros. A pesquisa foi realizada com a utilização da técnica de cromatografia líquida para a quantificação do efluente contendo acefato em contato com o carvão ativado. Através das isotermas de Langmuir, Freundlich, Sips, Toth, Redlich Peterson e Jovanovich foram avaliados através do ajuste lineares e não lineares, qual modelo melhor se adaptava para representar o processo de adsorção do acefato no carvão ativado. O modelo de isoterma de Freundlich se destacou quando comparado a todos os outros modelos tanto no ajuste linear quanto no ajuste não linear. Também foi possível verificar através das constantes não-lineares que a adsorção obteve um rendimento melhor nas temperaturas de 30°C e 35°C, porém o processo de adsorção se demonstrou desfavorável, evidenciando que o carvão ativado utilizado não é a melhor escolha para adsorvente do acefato em fases aquosas.