Inovações tecnológicas para o tratamento de água para consumo humano
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/854 |
Resumo: | Tratamento de água para consumo humano tem como grande desafio a estabilidade do padrão de qualidade da água no sistema de abastecimento, tendo uma etapa fundamental a desinfecção para controle de microrganismos patogêncios. A desinfecção utilizando gás cloro pode acarretar a formação de Produtos Secundários da Desinfecção (PSDs) que trás malefícios à saúde. Sendo assim, novas tecnologias para desinfecção que não formam esses subprodutos estão sendo testadas e uma delas é a água eletroquimicamente ativada (ECA) gerada pela eletrólise do cloreto de sódio (NaCl). Além disso, a água suja (vermelha) é um fenômeno recorrente que acarreta diversos contratempos para a comunidade e para as companhias de saneamento, e tem como causas as características da água bruta e também fatores estruturais, operacionais do sistema de abastecimento e reações secundárias na rede. Com isso, tem-se a aplicação de quelantes para sequestrar íons metálicos da água. Esse trabalho teve como objetivo avaliar as inovações tecnológicas aplicadas para a melhoria da qualidade da água para consumo humano em um estudo de caso, sendo comparado na Estação de tratamento de água (ETA) e no sistema de abastecimento de água (SAA) os dois processos de desinfecção – cloro gás e ECA – ao longo de 36 meses, abrangendo períodos de seca e de chuva com um total de 12960 análises laboratoriais. Também foi estudada a utilização de orto-polifosfato na água de abastecimento, sendo 14 meses de avaliação. Foram monitorados os parâmetros ferro, manganês, turbidez, cloro residual, pH, coliformes total e termotolerantes, além dos PSDs – ácidos haloacéticos total, bromato, clorito, 2,4,6-triclorofenol, e trihalometanos total. Os dados foram submetidos a tratamento estatístico por análise de variância com nível de significância de 5%. Não foram formados PSDs em nenhum dos dois sistemas de desinfecção. O cloro residual para o gás sofreu decaimento acentuado nos dois períodos sendo mais intenso no período de chuva. Por outro lado, a ECA manteve o residual até as pontas de rede (PR) não tendo variação significativa entre seca e chuva. O custo dos dois processos foram comparados sendo que a eletrólise apresenta economia de 41,56%. Para a aplicação do orto-polifosfato observou-se a significativa redução de cor, turbidez, ferro, manganês e a establidade de pH e cloro residual. Dessa forma, as técnicas estudadas demonstram ser promissoras e sustentáveis uma vez que tem vantagens: técnica, econômica e ambiental. |