Percepção de profissionais de enfermagem de uma unidade de atenção secundária sobre Burnout.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Gabriela Nunes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1572
Resumo: Após a revisão de literatura, nota-se que a percepção sobre a síndrome de Burnout entre os profissionais de enfermagem da atenção secundária ainda é uma temática pouco explorada justificando a realização desta pesquisa. O estudo teve como objetivo analisar a percepção de profissionais de enfermagem da atenção secundária quanto a influência de Burnout nas relações de trabalho. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa pautado na análise de conteúdo temática. A pesquisa foi desenvolvida em uma unidade de pronto atendimento integrante da atenção secundária do município de Uberaba-MG. A população foi constituída de 107 profissionais de enfermagem vinculados na unidade. Os dados foram coletados em instrumento elaborado por Coimbra (2013) e adaptado pelas pesquisadoras. Os dados sociodemográficos, profissionais e de saúde e lazer foram transportados para o Statistical Package for the Social Sciences, para análise estatística simples. As entrevistas gravadas foram transcritas, na íntegra, utilizando-se a metodologia de Análise de Conteúdo Temática, de Laurence Bardin para análise. Participaram do estudo 30 profissionais, sendo 20 técnicos de enfermagem e 10 enfermeiros, definidos pela saturação de dados. Prevaleceu o sexo feminino sendo 80% com idade entre 30 a 35 anos (30%) seguida pela idade de 35 a 40 anos (23,3%). Foram identificadas três categorias: 1- Conhecimento dos profissionais sobre a síndrome de burnout; 2- Riscos para o desenvolvimento de burnout, com as subcategorias: fatores de estresse no ambiente de trabalho e emoções identificadas pelo profissional durante o seu trabalho; 3- Aspectos relevantes na baixa realização profissional com as subcategorias: fatores que favorecem (facilitam) a ocorrência de burnout e fatores que limitam (dificultam) a ocorrência de burnout. Considera-se necessário que os profissionais tenham compreensão sobre os elementos que predispõe o adoecimento, descobrirem os mecanismos de enfrentamento e que os gestores tenham um olhar crítico perante seus colaboradores.