Caracterização de uma aspartil peptidase do fluido pericárdico humano utilizando peptídeos fluorescentes em torno da sequência do sítio reativo da calistatina
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Medicina Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1445 |
Resumo: | Apesar de apresentarem similaridades estruturais, homologias de sequências e mecanismo catalítico comum para a hidrólise de seus substratos, as aspartil peptidases são enzimas que apresentam preferências bem distintas no que se refere às interações entre os resíduos de aminoácidos do sítio catalítico. Essas diferenças são importantes do ponto de vista biológico, porque em cada tecido/célula há condições e necessidades metabólicas próprias, de acordo com os componentes químicos/bioquímicos disponíveis no meio, tais como substratos, cofatores, inibidores e produtos. Neste estudo, uma aspartil peptidase do fluido pericárdico humano foi purificada através de etapas cromatográficas e os parâmetros cinéticos foram determinados de acordo com cada substrato sintético modificado no sítio reativo da calistatina. A enzima isolada apresentou uma massa molecular aparente de 141 kDa e a atividade de aspartil peptidase foi observada apenas nessa região de massa molecular. Os dados obtidos da cinética enzimática nos mostraram que a mudança na posição do aminoácido P1’ influenciou significativamente na sua atividade. Utilizamos esses dados para um estudo comparativo com dados observados para outras peptidases aspárticas humanas isoladas de outras fontes utilizando o mesmo conjunto de substratos obtidos nas mesmas condições de ensaio e a isoforma pericárdica de aspartil peptidase apresentou maior semelhança catalítica com a catepsina D hepática quando comparada à enzima isolada de baço. A hidrólise de sequências do sítio reativo da calistatina pela aspartil peptidase do fluido pericárdico humano sugere que a enzima pode interferir em processos fisiológicos onde a calistatina esteja envolvida. |