Aspectos prosódicos da oralidade no ensino de língua portuguesa no Ensino Fundamental II
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/427 |
Resumo: | Essa pesquisa discute o papel da prosódia no ensino de língua portuguesa no ensino fundamental II. Para tanto, investiga como se apresenta hoje a concepção e análise da língua falada a partir da análise de uma coleção de livro didático do ensino fundamental II e propõe atividades didáticas com a finalidade de promover o estudo de aspectos prosódicos da língua portuguesa. Com o objetivo de verificar quais são os aspectos linguísticos abordados pela coleção com relação à língua falada, escolheu-se uma das seções dos livros para ser analisada: Prática de Oralidade. A partir da observação das atividades propostas no material didático, fez-se uma categorização de termos relacionados a aspectos prosódicos da fala, citados em trinta e dois capítulos divididos em quatro volumes, um para cada ano do ensino fundamental II. Após esse levantamento, fez-se uma análise da frequência cada um desses termos ocorreram em cada capítulo, e os resultados foram apresentados em um quadro e analisados à luz da fundamentação teórica que embasa esse trabalho, de acordo com Cagliari (1992), Massini-Cagliari e Cagliari (2006), Marcuschi (2005), Marcuschi (2007) e Marcuschi (2010). Os resultados da análise apontaram na direção de que o que mais acontece nas atividades direcionadas à prática de oralidade é: a) pouca diversidade de gêneros orais abordados; b) generalização de termos sem devida explicação sobre o que se refere; e c) ausência de informação para o aluno sobre como ele deverá proceder para desenvolver aquela habilidade da língua falada que está sendo pedida. Levando em consideração a análise feita com o material didático e a consequente constatação de que é necessário um direcionamento mais efetivo nas propostas de trabalho com a linguagem oral em sala de aula, apresentou-se uma proposta de intervenção pedagógica como uma sugestão que pode ser aplicada pelo professor para trabalhar com o desenvolvimento da consciência dos alunos sobre a função dos aspectos prosódicos na língua falada. |