Efeito da irradiação do método de facilitação neuromuscular proprioceptiva em indivíduos hemiplégicos pós-acidente vascular encefálico: evidências eletromiográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: RAIMUNDO, Karoline Cipriano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/200
Resumo: Uma das sequelas mais importantes do acidente vascular encefálico (AVE) é a hemiplegia, que em uma fase inicial (fase aguda) caracteriza-se pela perda total do movimento. E, após 6 meses (fase crônica) os indivíduos podem ainda apresentar hipertonia muscular, atitude flexora do membro superior e extensora do membro inferior, limitando-os funcionalmente. Um dos procedimentos para auxiliar na recuperação destes indivíduos, é a irradiação que é pensada para estimular o membro acometido, utilizando o membro contralateral integro, assim podendo ativar a musculatura plégica. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito imediato de uma aplicação do procedimento de irradiação do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) nos músculos do membro superior plégico de indivíduos pós-AVE nas fases aguda (Artigo 1) e crônica (Artigo 2). Participaram desta pesquisa 22 indivíduos (6 indivíduos pós-AVE agudo- GA, 8 indivíduos pós-AVE crônico- GAC e 8 indivíduos saudáveis-controle-GC) de ambos os sexos, idade média de 57,16 ± 10,98 anos para o GA, 54,13 ± 8,26 anos para o GAC e 56,65 ± 10,12 anos para o GC. Os indivíduos pós-AVE foram submetidos a uma avaliação através de uma ficha contendo os dados pessoais e da doença, escala da CIF, Fugl-Meyer e os grupos forma submetidos a uma avaliação eletromiográfica, utilizando os músculos deltoide posterior (DP), deltoide anterior (DA), peitoral maior (PM) e oblíquo externo (OE) em 4 posições diferentes. Na escala do protocolo Fugl-Meyer aplicada para o GA, para os itens de função motora o escore médio foi de 15,33 ± 3,55 e referentes á ADM e dor foi de 43,83 ± 5,1 e para o GAC os itens de função motora o escore médio foi de 12,62 ± 14,7 e referentes á ADM e dor foi de 40 ± 5,5. A CIF destacou de moderado a grave, os itens referentes a alterações motoras, cognitivas e atividades de vida diária. Na eletromiografia houve diferença significativa entre os grupos e entre as posições dos músculos avaliados, principalmente em relação à posição de repouso, mostrando que os músculos do membro superior plégico são ativados durante o uso da diagonal em membro inferior. Conclui-se que a irradiação para indivíduos pós-AVE em uma fase aguda e fase crônica mostrou-se importante para a ativação dos músculos plégico, principalmente para os músculos DP, DA e OE tanto do lado contralateral a diagonal (acometido), quanto no lado homolateral a diagonal.