Transgredindo o gênero: narrativas de uma mulher travesti em (trans)formação
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1776 |
Resumo: | RESUMO: Nos últimos anos vivenciamos no Brasil, diversos ataques aos corpos desviantes das normatizações de gênero, liderando durante anos o ranking global de assassinatos e há um número alarmante na evasão escolar das pessoas que se afirmam como transexual e travesti (Benevides, 2021, 2022). Essa realidade de discriminação e exclusão social não está longe das escolas e das universidades. A partir do uso da memória como uma discente, docente, mulher e travesti, a pesquisadora brasileira busca nessa pesquisa utilizar narrativas reais e ficcionais (Reigota,1999) da sua existência e (trans)formação como metodologia de trabalho. Nesse processo são refletidos aspectos sobre o processo de formação e transformação da pesquisadora, com arcabouço teórico nos rumos do pósestruturalismo e pós-crítica, no campo dos estudos culturais, com autoras(es) de pesquisas reconhecidas nas áreas de Gênero, Sexualidade, Travestilidades e Educação: Butler (2003), Louro (2003), Bento (2003, 2011), Preciado (2020), Andrade (2012). Em cruzamento com variadas fontes bibliográficas sobre a comunidade pesquisada, como artigos de notícias, entrevistas, dossiês com dados estatísticos e algumas produções musicais e artísticas de autorias de travestis e transexuais. Assim, nossa pesquisa problematiza: O que os corpos transgressores do gênero podem vivenciar ao longo de sua (trans)formação? Essa dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), tem como principal objetivo propor reflexões sobre aspectos na (trans)formação de uma professora travesti, bem como construir narrativas da memória da autora em seu processo de construção. Tendo em vista que muito temos a aprender para que haja um grande alcance na inclusão da diversidade na escola. Ampliando sentidos e percepções em relação a formação de professores/as, pode-se corroborar a transformar o cotidiano escolar em um lugar mais justo, com equidade para todas as pessoas, independentemente da condição de classe social, de gênero, de sexualidade, de raça, de estética, de geração, de religião dentre outros. |