Estilo de vida e percepção do envelhecimento de idosos usuários do grupo Hiperdia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Vitória de Ávila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/549
Resumo: A presente dissertação de mestrado foi composta por dois estudos empíricos objetivando avaliar o estilo de vida dos idosos usuários do grupo Hiperdia e a sua percepção sobre o envelhecimento. A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2017, na Unidade Básica de Saúde Dona Aparecida Conceição Ferreira, localizada na cidade de Uberaba-MG. O primeiro estudo é censitário, de abordagem quantitativa e corte transversal com o objetivo de avaliar o estilo de vida dos idosos usuários do grupo Hiperdia, os fatores sociodemográficos e de saúde relacionados, e a relação da participação no grupo com o tipo de estilo de vida adotado. Participaram do estudo 37 idosos que foram avaliados através do Mini-Exame do Estado Mental, questionário sociodemográfico e de condições de saúde e pelo instrumento Pentáculo do Bem Estar. A amostra foi composta em sua maioria por mulheres (70,3%) com idade até 79 anos (73%) sendo que 48,6% dos participantes possuem os diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). 78,4% dos idosos participam das atividades de educação em saúde e 70,3% acreditam que o grupo Hiperdia interferiu no seu estilo de vida. A classificação do estilo de vida dos idosos ficou entre regular e positiva, evidenciando a importância do grupo Hiperdia no conjunto de ações de educação em saúde e na influencia da adoção de um estilo de vida saudável por parte dos idosos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O segundo estudo possui abordagem qualitativa, é exploratório, de corte transversal, com amostragem por conveniência e com o objetivo de compreender as percepções do envelhecimento de idosos usuários do grupo Hiperdia. Foi realizado um grupo focal com a presença de quatro idosos sendo o grupo audiogravado e o material analisado de acordo com a análise de conteúdo temática proposta por Turato. Os resultados foram agrupados em quatro categorias: idade cronológica x idade percebida; aspectos negativos x aspectos positivos do envelhecimento; estilo de vida como estratégia de enfrentamento; e, uma nova geração de idosos. Todos os participantes possuíam os dois diagnósticos (HAS e DM) e o grupo demonstrou que as DCNT interferem em sua percepção do envelhecimento, pois trazem uma série de limitações e mudanças de vida. Contudo, os idosos demonstram compreender o envelhecimento como um processo de múltiplos significados onde a presença das DCNT não abarca todos os aspectos envolvidos e não é significativa o suficiente a ponto de os deixarem sem perspectivas de vida em relação à velhice.