Avaliação comparativa do número de mastócitos na muscular circular do esôfago e do colón de chagásicos crônicos com e sem mega.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Patologia Geral BR UFTM Programa de Pós-Graduação em Patologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/16 |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar comparativamente o número de mastócitos na muscular do esôfago e do cólon normal e, verificar se existe aumento do número de mastócitos no esôfago e cólon de chagásicos crônicos com e sem mega, contamos o número de mastócitos e avaliamos semi-quantitativamente a miosite e a fibrose visando contribuir para a patogênese das lesões dos megas chagásicos. Foram estudados 28 casos de necrópsias sendo 12 controles não chagásicos, 10 chagásicos sem megas e 6 chagásicos com megaesôfago e megacólon. Foram retirados um anel na transição reto-sigmóide e outro no terço inferior do esôfago, a 5 cm da cárdia de todos os casos. Os anéis foram fixados em formol a 4% e processados para inclusão em parafina. Os cortes histológicos foram corados pelas técnicas de Hematoxilina-Eosina, Giemsa e Tricrômico de Masson. Os mastócitos foram contados em 64 campos do microscópio de luz comum, marca LEICA, modelo DIASTAR (área total: 12,6mm²), em cortes corados pela técnica de Giemsa. Avaliou-se semi-quantitativamente a miosite e o tecido conjuntivo fibroso em cortes corados pela técnica de Hematoxilina-Eosina e Tricrômico de Masson. Essas alterações foram classificadas em discreta, moderada ou intensa. As conclusões seguintes sintetizam nossa análise: 1. Na muscular do esôfago não houve diferença, estatisticamente significante, entre o número de mastócitos nos chagásicos com megaesôfago em relação aos chagásicos sem mega e aos não chagásicos. 2. Na muscular circular do cólon não houve diferença, estatisticamente significante, entre o número de mastócitos nos chagásicos com megacólon em relação aos chagásicos sem mega e aos não chagásicos. 3. O número de mastócitos no esôfago foi muito maior que no cólon em todos os grupos, o que indica uma diferença estrutural entre esses dois órgãos. 4. Não houve diferença estatisticamente significante entre a freqüência de miosite no grupo chagásico com mega em relação aos chagásicos sem mega. 5. Fibrose de substituição e fibrose intersticial foram vistas mais freqüentemente no grupo chagásico com mega em relação aos chagásicos sem mega. |