Estudo da resposta imune e do tipo de papiloma vírus humano na evolução de pacientes conizadas por neoplasia intra-epitelial cervical grau III.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Maluf, Paulo José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Patologia Ginecológica e Obstetrícia
BR
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Patologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NIC
III
CD3
HPV
CIN
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/35
Resumo: O câncer do colo uterino ainda é a terceira neoplasia mais comum e a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras, apesar de ter apresentado diminuição da incidência, da morbidade e da mortalidade nas últimas décadas. O HPV tem sido apontado como seu principal fator causal. A resposta imune local e sistêmica parece desempenhar importante papel no controle da infecção pelo HPV e na progressão das NIC. Analisamos 35 casos de NIC III de pacientes que foram submetidas à conização utilizando a imunoistoquímica para pesquisar os anticorpos CD3, CD8, CD45RO, CD20, CD68 e a enzima iNOS. As lâminas foram avaliadas por 2 observadores e a concordância entre eles, calculada através do coeficiente de Kappa, foi de 0,83. Realizamos ainda PCR para detectar o DNA-HPV subtipos 6, 11, 16 e 18 em 14 das 35 pacientes. Encontramos uma maior positividade forte (expressão) para linfócitos T CD3 positivos nas pacientes com NIC III com recidiva após a conização, sugerindo que possa ser um fator indicativo de pior evolução. Não encontramos diferença estatística na expressão de CD20, CD68, CD45RO, CD8 e iNOS. Observamos ainda que a infecção por HPV de alto risco, particularmente o subtipo 18, correlaciona-se com a recidiva da NIC após a conização, podendo ser considerado um marcador de pior evolução.