Análise da resposta imune inata e adaptativa em crianças de 2 a 6 anos de idade, com e sem episódios de infecções respiratórias recorrentes
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Medicina Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Infectologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1763 |
Resumo: | ustificativa: Os fatores imunológicos podem estar associados ao aumento da 302 susceptibilidade às infecções respiratórias e à frequência relativa dessas deficiências 303 transitórias e parciais na infância. Compreender a capacidade de reação e resposta 304 do sistema imune em seus diferentes compartimentos é importante para o melhor 305 entendimento dos mecanismos que estão diretamente implicados na suscetibilidade 306 às Infecções Respiratórias Recorrentes apresentadas pelas crianças, até que elas 307 atinjam sua maturidade imunológica. Objetivos: Analisar a resposta imune inata 308 através da produção de citocinas pró e anti-inflamatórias (IL-1β, TNF-α, IL-6, IL-8 e 309 IL-10 e), e analisar a resposta imune adaptativa humoral através da produção de 310 classe e subclasses de anticorpos IgG antitoxina tetânica em crianças de 2 a 6 anos 311 de idade, com e sem episódios de Infecções Respiratórias Recorrentes. Material e 312 métodos: Foram coletadas amostras de sangue periférico (5mL), obtidas por punção 313 venosa, de crianças entre 2 a 6 anos de idade atendidas no ambulatório de pediatria 314 geral da Universidade Federal Triângulo Mineiro (UFTM). Das amostras coletadas, 315 86 foram analisadas, das quais 36 correspondiam ao grupo teste (crianças que 316 apresentavam Infecções Respiratórias Recorrentes na ausência de doença de base 317 que justificassem as mesmas) e 50 ao grupo controle (crianças hígidas, sem história 318 de Infecções Respiratórias Recorrentes), sem sinais e sintomas clínicos sugestivos 319 de Doenças Crônicas, e aquelas cujos pais aceitaram a participação no estudo, se 320 prontificando a responder a um questionário, contendo informações acerca de 321 antecedentes obstétricos, familiares, mórbidos, nutricionais, hábitos e condições de 322 vida e histórico vacinal da criança. As células mononucleares foram separadas em 323 gradiente de Ficcol hipaque e cultivadas por 24 horas em presença de Meio ou LPS, 324 e as citocinas, IL-1, TNF-α, IL-6, IL-8, e IL-10, dos sobrenadantes de cultura, foram 325 analisadas por técnica de Cytometric Bead Array – CBA. O Plasma foi separado para 326 análise dos níveis de anticorpos específicos anti-Toxina Tetânica (IgG total e 327 subclasses IgG1, IgG2, IgG3), pela técnica de ELISA indireto. Resultados: Os 328 resultados mostraram que crianças com Infecções Respiratórias Recorrentes e 329 crianças do grupo controle, apresentam capacidade semelhante de resposta de 330 citocinas induzidas por LPS, assim como de produção de anticorpos para antígeno 331 T dependente. Dentro dos vários mediadores da resposta imune analisados, chamou 332 atenção a menor produção de IL-1β, em culturas não estimuladas, pelo grupo de 333 crianças com Infecções Respiratórias Recorrentes. Conclusão: A menor produção 334 de IL-1β, em culturas não estimuladas, pelo grupo de crianças com Infecções 335 Respiratórias Recorrentes sugere que este grupo pode apresentar uma ativação 336 basal menor, e que isso pode estar influenciando em sua capacidade e velocidade 337 de resposta. |