Análise de contaminação cruzada em herbicida a base de atrazina por cromatografia gasosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Wanderson de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/817
Resumo: A contaminação cruzada é um tema recente no ramo agroquímico, principalmente, quando comparado ao setor alimentício e farmacêutico cujo tema é tratado com um maior conhecimento de causa. Com a busca para demonstrar através da cromatografia gasosa de alta resolução com detector de ionização de chamas a possibilidade de produtos comerciais com formulação a base de atrazina estarem contaminados com ativos que não fazem parte de sua formulação, caracterizando a contaminação cruzada. Para isso, foi desenvolvido e validado metodologia analítica capaz de qualificar e quantificar possíveis contaminantes de ametrina, metribuzin e tebutiuron, em produtos formulados a base de atrazina durante as campanhas de 2016, 2017 e até fevereiro de 2018. A técnica apresentou bons resultados e respostas analíticas satisfatórias. A validação do método apresentou um LOQ e LOD de 0,040mgmL-1 e 0,012mgmL-1, respectivamente, para os três ativos em questão. A linearidade foi de 0,999 e a recuperação variou entre 80,20% a 119,23% dentre os ativos de interesse estando de acordo com os critérios de aceitação da ABNT NBR 14029:2016. Como concordância para sucessivas medições o método apresentou uma boa repetibilidade, variando de 97,0457% a 99,2988% para a ametrina, de 97,8322% a 100,8780% para o metribuzin e 97,1652% a 100,6556% para o tebutiuron. Após o crivo da validação pode-se quantificar com segurança os ativos ametrina, metribuzin e tebutiuron não pertencentes à formulação a base de atrazina, os resultados obtidos foi que para o ativo ametrina todos os lotes analisados encontram-se contaminados, porém com valores abaixo de 0,125mgmL-1 estabelecido como máximo valor aceito, para o ativo metribuzin lote 011/18 encontra-se contaminado com o valor de 0,165mgmL-1, sendo este valor acima do máximo aceito, e para o ativo tebutiuron não foram encontrados nenhum resultado acima do LOD do método para este ativo.