Avaliação do desempenho das Lagartas Spodoptera frugiperda após contaminação por bactérias e leveduras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PEREIRA, Sarah Lúcia Pantaleão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1015
Resumo: O aumento indiscriminado da utilização de pesticidas no campo vem trazendo sérias implicações para a saúde do homem e do meio ambiente. Com o intuito de que os pesticidas fossem letais apenas para as pragas alvo, surgiu a idéia do controle biológico, que propõe eliminar as pragas a partir de patógenos específicos, predadores ou parasitórides, evitando causar danos ao ser humano e seu ambiente. Os Baculovirus, vírus que causam patogenicidade para insetos específicos, vem sendo utilizado como controle biológico. No entanto, a sua produção laboratorial enfrenta dificuldades, sendo uma delas a contaminação das lagartas utilizadas (S. frugiperda-principal peste da soja e milho) por micro-organismos indesejáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento das lagartas utilizadas para a produção do Baculovirus após a contaminação das mesmas por micro-organismos previamente identificados. Para isto, identificaram-se os microorganismos presentes nas lagartas: Staphylococcus aureus (22,5%), Staphylococcus sp. (42,5%), Klebsiella oxytoca (2%), Pseudomonas aeruginosa (8%), Aspergillus flavus e Penicillium sp. (52%) e Leveduras (72%). Posteriormente, estes micro-organismos foram inoculados individualmente em lagartas saudáveis as quais foram observadas por um período de 12 dias, em ambiente ideal (temperatura 25ºC e umidade 70%). Concluiu-se que as bactérias Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella oxytoca se demonstraram muito prejudiciais à lagarta, causando perda de peso e morte precoce. As lagartas contaminadas por fungos tiveram comportamentos semelhantes. O grupo de lagartas contaminado pelas bactérias Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp. até o 9° dia não apresentaram diferença significativa na taxa de ganho de peso quando comparadas ao grupo controle. Entre as lagartas do grupo controle não houve nenhuma morte.