Análise histomorfológica das alterações cutâneas ao longo do processo de envelhecimento
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/864 |
Resumo: | Introdução: É indubitável que a senescência afeta todos os órgãos e causa alterações diversas e distintas em cada um deles. Todas estas modificações apresentam repercussões na pele, considerada um marcador biológico do envelhecimento. Dessa forma, torna-se imprescindível distinguir os sinais advindos do processo natural de envelhecimento, ligado a fatores internos, daqueles aditivos de interferências externas, estabelecendo então as causas do envelhecimento biológico ou senescência e as causas do envelhecimento patológico ou senilidade. Objetivos: Analisar em três faixas etárias distintas (RNs, adultos e idosos), as alterações histomorfométricas da pele de pacientes autopsiados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Métodos: Foram analisados 120 fragmentos de pele quanto à espessura da epiderme e derme, número de camadas e diâmetro dos queratinócitos, densidade de células de Langherans, porcentagem de fibras colágenas e elásticas, bem como suas dimensões fractais. A análise estatística foi realizada pelo programa SigmaStat® 2.03. Resultados: Notou-se alterações na epiderme ao longo da idade, justificada por aumento significativo da espessura da epiderme, número de camadas e diâmetro celular desde a fase fetal até a adulta, onde inicia-se um declínio até a faixa etária de idosos. Além disso, a derme também apresentou oscilação na sua espessura, nas fibras que a compõem e na sua disposição. Observou-se uma tendência de organização das fibras dérmicas, bem como na sua maturação, e aumento da quantidade com o avançar da idade até a fase adulta, gerando aumento da espessura dermal. Conclusão: pode-se concluir que a pele sofre numerosas alterações histomorfológicas em todas as suas camadas ao longo dos anos. Tais modificações se caracterizam por variação nas espessuras da epiderme e derme, bem como na organização e porcentagem das fibras dérmicas. Sendo assim, esse estudo fornece dados para um melhor entendimento acerca das transformações que ocorrem na pele durante a vida, e através de uma análise minuciosa e microscópica, pode-se compreender em quais faixas de idade tais alterações são mais relevantes. |