Comportamento sedentário, atividade física, dinapenia e mortalidade em idosos da comunidade
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1137 |
Resumo: | A dinapenia caracterizada pelo declínio da força muscular que expõe o idoso a uma situação de maior vulnerabilidade a fragilidade e mortalidade. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar os efeitos hipotéticos da realocação do tempo despendido no sono, comportamento sedentário (CS), e atividade física de intensidade moderada a vigorosa (AFMV), com o risco de dinapenia em idosos residentes em comunidade, b) investigar a relação da dinapenia com o risco de mortalidade pelo tempo exposto em comportamento sedentário em idosos da comunidade. Estudo de coorte prospectiva, com seguimento de cinco anos (2015 - 2020) do Estudo Longitudinal da Saúde do Idoso de Alcobaça, Bahia (ELSIA), realizado com idosos com idade de 60 anos ou mais, de ambos os sexos, da zona urbana e cadastrados na Estratégia de Saúde da Família do município. Os idosos responderam um questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas, de saúde, comportamentais e teste de desempenho físico. A presença de dinapenia foi avaliada pelo teste de força de preensão manual, com ponto de corte <27 kgf para homens e <16 kgf para as mulheres. A AFMV e o CS foram avaliados pelo Questionário Internacional de Atividade Física e o sono pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. O tempo de exposição ao CS também foi combinado com a dinapenia para a construção de 4 grupos (ausência de dinapenia e baixo CS; ausência de dinapenia e alto CS; presença de dinapenia e baixo CS; presença de dinapenia e alto CS). A mortalidade foi avaliada pelo tempo de acompanhamento até o óbito e/ou censura. Para as análises dos dados foram aplicadas o modelo de substituição isotemporal (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos), por meio da regressão logística; e as razões de risco para mortalidade pelos modelos de riscos proporcionais de Cox, com nível de significância de 5%. Na substituição isotemporal, substituir o tempo em CS por AFMV demonstrou fator protetor, com menor razão de chance à dinapenia em 37,0% (OR 0,63; IC95%: 0,40–0,99). Durante os cinco anos de acompanhamento do estudo, 55 participantes vieram a óbito. Os idosos com dinapenia apresentaram maiores riscos para mortalidade por todas as causas (HR=2,16; IC95%: 1,22 – 3,80) e quando analisado a dinapenia combinada CS, os idosos com pior comportamento (alto CS e presença de dinapenia) apresentaram as razões de risco 2,35 vezes maior (IC95% 1,19– 4,65) quando comparado ao grupo de melhor comportamento. Os idosos com dinapenia apresentam maiores riscos para mortalidade por todas as causas, agravando-se diante da elevação do tempo exposto ao CS. |