Determinação eletroanalítica de Losartana®, Captopril® e Alisquireno® em fluidos biológicos e em formulações comerciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CINTRA, Alessandra Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1355
Resumo: Pressão arterial (PA) alterada, é um importante fator de risco para complicações cardiovasculares e renais. O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) tem sido o alvo no centro da fase para todas as complicações cardiovasculares e cardio-renais. Neste sentido, Losartana®, Captopril® e Alisquireno® são medicamentos da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina (ARAs). Deste modo, a presente dissertação visa apresentar métodos de análises fundados em técnicas eletroquímicas por voltametria de onda quadrada (SWV), no intuito de facilitar e viabilizar financeiramente as análises dos fármacos em questão. Os sinais eletroquímicos foram obtidos, através da oxidação eletroquímica dos fármacos, em eletrodo de diamante dopado com boro (DDB). As análises foram feitas em meio eletrolítico de tampão de Britton-Robinson (BR) em diferentes pH’s, onde fixou-se os melhores parâmetros de análise (frequência, amplitude e incremento de varredura). Uma vez otimizados os parâmetros de onda quadrada, foi definida a região linear entre corrente de pico (Ip) vs. concentração. A oxidação dos fármacos revelam picos de oxidação bem definidos e irreversíveis. Para o Alisquireno®, a curva analítica é obtida no intervalo de concentração de 1,81 x 10-5 a 1,63 x 10-4 mol/L (r = 0,997), com limites de detecção e quantificação de 2,5 x 10-8 e 8,4 x 10-8 mol/L, respectivamente. Os valores de recuperação alcançam de 98,2% a 100,2%. Para a Losartana®, a curva analítica é obtida no intervalo de concentração de 9,38 x 10-6 a 8,75 x 10-5 mol/L (r = 0,997), com limites de detecção e quantificação de 2,64 x 10-8 e 8,82 x 10-8 mol/L, respectivamente. Os valores de recuperação alcançam de 96,2% a 113,5%. E finalmente, para o Captopril®, a curva analítica é obtida no intervalo de concentração de 2,70 x 10-5 a 2,30 x 10-4 mol/L (r = 0,995), com limites de detecção e quantificação de 6,67 x 10-8 e 2,22 x 10-7 mol/L, respectivamente. Os valores de recuperação alcançam de 99,7% a 101,0%. Os resultados de recuperação obtidos indicam que não há efeitos de interferência da matriz dos fármacos sobre a determinação analítica dos mesmos. Na análise de Alisquireno® e Captopril® em plasma humano os interferentes comuns do soro não alteraram insignificantemente as análises, rendendo boas médias de recuperação de 95,5% a 97,8%, para Alisquireno® e de 100,6%, para Captopril®. Também pode-se afirmar que o eletrodo de DDB exibiu uma resposta estável, sendo este considerado seletivo e sensível para os fármacos estudados.