Estudo do Processo Sonoeletroquímico Fotoassistido para degradação da Atrazina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ARAÚJO, Karla Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Brasil
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/245
Resumo: A contaminação de águas por pesticidas presentes em efluentes de atividades industriais e agrícolas acarreta grandes impactos ambientais, sendo imprescindível o desenvolvimento de tecnologias de tratamento desses efluentes. Nesse trabalho, aplicou-se uma combinação de três técnicas: eletroquímica, fotoquímica e sonoquímica, chamada sonoeletroquímica fotoassistida, na degradação do pesticida atrazina. Para isso, o sistema foi montado utilizandose uma célula eletroquímica de bancada em fluxo, eletrodo de trabalho Ti/Ru0,3Ti0,7O2, contraeletrodo de Ti e eletrólito suporte NaCl. Definidas as variáveis, corrente elétrica, concentração de NaCl, espaçamento entre eletrodos, aplicou-se o planejamento experimental em termos de eficiência energética. Escolheu-se o sistema eletroquímico para execução desse planejamento, pois foi necessário quantificar as espécies de cloro nesse estudo. Assim, obteve-se as variáveis mais significativas e determinou-se as condições ótimas do processo para realização dos ensaios de degradação. Nos ensaios de degradação fotoquímicos, a irradiação ultravioleta (UV) foi aplicada por uma fonte luminosa de radiação UV, e nos sonoquímicos, a energia ultrassônica foi fornecida por meio de um banho ultrassom. Os ensaios de degradação foram monitorados por espectroscopia UV-vis, carbono orgânico total (COT), cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e fitotoxicidade, e avaliou-se a eficiência energética do processo. Pelo planejamento experimental as variáveis mais significativas foram a concentração de NaCl e o espaçamento entre eletrodos, e obteve-se as condições ótimas do processo, sendo 1,73 mol L-1 e 0,56 cm, respectivamente. A corrente elétrica foi mantida constante, em 0,20 A. O processo sonoeletroquímico fotoassistido promoveu uma maior geração de espécies altamente oxidantes, permitindo uma eficaz degradação de atrazina, alcançando uma remoção de COT de aproximadamente 98%. Pela análise de CLAE infere-se que esse processo resultou em uma remoção de atrazina de aproximadamente 100%, e os cromatogramas obtidos revelaram a formação de produtos de degradação. Além disso, a combinação das três técnicas apresentou uma maior eficiência de corrente e menor consumo energético. Os testes de fitotoxicidade demostraram que não houve a geração de produtos de degradação tóxicos ao organismo-teste (Lactuca sativa). Os resultados indicaram que o processo sonoeletroquímico fotoassistido, proposto pelo presente estudo, pode ser aplicado na degradação do pesticida atrazina como um tratamento eficaz e apropriado.