Funcionalização de multicamadas de grafeno com plasmas frios usando diferentes misturas gasosas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Biológicas e Naturais - ICBN Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Biociências Aplicadas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/518 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo a investigação das modificações induzidas plasma de diversas misturas gasosas em multicamadas de grafeno (multilayer graphene - MLG). Para isto foram utilizados alguns métodos de análises que possibilitaram identificar modificações na morfologia de sua superfície (Microscopia óptica, Microscopia de Força Atômica – MFA e Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV), análises químicas e da estrutura cristalográfica (Espectroscopia Raman e Difração de Raios-X - XRD) e sua composição química (Espectroscopia de Fotoelétrons excitados por Raios-X - XPS). As principais alterações observadas foram na morfologia das superfícies das amostras, já que o tratamento a plasma promoveu a corrosão das bordas dos flocos de MLG, aumentando a rugosidade em mais de 5% para o tratamento com dióxido de carbono. Resultados obtidos em espectroscopia Raman indicaram um aumento do número de defeitos na estrutura do grafeno. A composição elementar obtida por espectroscopia XPS indicou pequena incorporação de oxigênio (1,55% para tratamento com dióxido de carbono) e nitrogênio (0,4% para tratamento com nitrogênio) na amostra, caracterizando assim a dopagem do grafeno. A estrutura cristalina apresentou pequena variação nas dimensões das células unitárias, comprovando que após o tratamento a estrutura das amostras não foram descaracterizadas significativamente. As medidas de resistividade mostraram aumento de 0,8x10-3 Ω.cm (eletrodo puro) para 3,1x10-3 Ω.cm (tratado CO2), modificação causada por defeitos inseridos nos MLG’s. Os tratamentos aqui descritos promoveram a criação de sítios ativos por inserção de átomos/íons que atuam como dopantes na rede cristalina. Estes sítios podem ser explorados para a construção de sensores e compostos biocompatíveis ou bioativos. O uso de plasma reativo aqui proposto permite uma modificação do grafeno a um custo relativamente baixo com processo realizado em menores tempos comparados a processos químicos tradicionais. |