Fatores associados à funcionalidade familiar de idosos que residem no interior de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVEIRA, Tatiana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/220
Resumo: O gradativo aumento da população idosa tem sido um importante fenômeno mundial. Com envelhecimento, esses idosos podem necessitar de cuidados. Desta forma, a família torna-se membro fundamental das redes informais de apoio a essa população. Mas nem sempre as famílias encontram-se preparadas para esse cuidado, comprometendo assim a funcionalidade familiar. Este estudo objetivou descrever as características sociodemográficas, econômicas, de saúde dos idosos comunitários; determinar os escores de capacidade funcional e funcionalidade familiar e analisar a influência de variáveis sociodemográficas, econômicas, de saúde, bem como a capacidade funcional sobre a funcionalidade familiar. Estudo do tipo inquérito domiciliar; transversal e analítico, conduzido com 637 idosos residentes na área urbana do município de Uberaba, Minas Gerais (MG). Os instrumentos utilizados foram: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Questionário com informações referentes aos aspectos sociodemográficos, econômicos e de saúde construído pelo Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva da universidade, Escala de Katz, Escala de Lawton e Brody e o Apgar de Família. Procedeu-se a análise com os testes: distribuição de frequências e percentuais para variáveis categóricas, medidas de centralidade e dispersão para variáveis numéricas, Teste-T, Correlação de Pearson e Spearman, e o modelo de regressão linear múltipla (p<0,05), por meio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19.0. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, parecer no 493.211. Houve predomínio de idosos do sexo feminino (66,6%), faixa etária 60├70 anos (42,1%), casados (42,7%), 1┤5 anos de estudo (51%), renda de um salário mínimo (45,1%) e residem acompanhados (79,7%). Em relação às condições de saúde apresentaram percepção de saúde regular (39,9%), de 1├7 morbidades (57,5%) sendo as mais prevalentes: hipertensão arterial (65,6%), problemas visuais (61,4%), problemas de coluna (49,3%) e artrite/artrose (39,1%), ausência de quedas (73,2%) e de hospitalizações (82,1%). Concernente às atividades básicas de vida diária (ABVD´S), 76,9% dos idosos são independentes e, para as atividades instrumentais (AIVD´S), 62% são dependentes. Quanto a Funcionalidade familiar: 87,8% das famílias são altamente funcionais, 5,8% moderadamente disfuncionais e 6,4% com disfunções acentuadas. Consolidaram-se como fatores associados à funcionalidade familiar, respectivamente: percepção de saúde (p<0,001), idade (p=0,003), quedas (p=0,004) e depressão (p=0,007). Compreender o funcionamento da família possibilita aos profissionais de saúde traçar ações e intervenções direcionadas, buscando o reequilíbrio entre as relações familiares e promover assim um cuidado mais integral e eficaz.