Fatores associados à agilidade e equilíbrio dinâmico e a fragilidade em idosos residentes em instituições de longa permanência do município de Uberaba, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: BASTOS, Letícia Lemos Ayres da Gama
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
BR
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/80
Resumo: O desenvolvimento tecnológico tem proporcionado uma maior expectativa de vida para as pessoas. No entanto, estas estão envelhecendo, mas acompanhadas com prejuízos na sua capacidade funcional. Estas perdas levam às limitações funcionais, as quais acometem, sobretudo, os idosos institucionalizados, devido a sua vivência marcada pela inatividade. Neste trabalho de tese, os objetivos dos artigos que o compõem foram: Artigo 1) analisar a associação entre a mobilidade funcional com a qualidade de vida em idosos residentes em ILPs; Artigo 2) analisar a associação entre a síndrome de fragilidade com as variáveis sociodemográficas, saúde e antropométricas em idosos residentes em ILPs. Os desenhos dos estudos foram transversais. Foram convidados a participar da pesquisa 242 indivíduos com idade ≥ 60anos residentes em sete ILPs do município de Uberaba-MG. Destes, foram excluídos 164 idosos de acordo com os critérios estabelecidos (cadeirantes, acamados, dificuldade de acuidade visual e auditiva em grau severo, dificuldade de compreensão para responderem o questionário, uso de algum apoio que os impediram de realizar as avaliações antropométricas e funcionais), além de oito perdas contabilizadas, por recusas, falecimento, internação ou saída da instituição, sendo avaliados 70 idosos. Foram analisadas as seguintes variáveis: sociodemográficas, saúde, antropométricas, qualidade de vida, mobilidade funcional e síndrome de fragilidade. Para a análise descritiva foram aplicados os testes Qui-quadrado e o t de Student. Para a identificação dos fatores associados com a mobilidade, bem como a fragilidade, foi realizada a análise bruta e multivariável com estimativas das razões de prevalência por meio da Regressão de Poisson. Dos 70 idosos avaliados 54,3% eram homens e 45,7% mulheres. Observou-se elevado percentual entre os idosos, tanto para a limitação na mobilidade funcional quanto para a síndrome de fragilidade. A primeira esteve associada com o componente capacidade funcional da qualidade de vida (RP=0,984 [IC95%=0,977-0,991]), enquanto a segunda associou-se com a queda nos últimos doze meses (RP=1,961 [IC95%=1,136-3,386]) e fraqueza muscular (RP=2,286 [IC95%=1,485-3,521]). Tais resultados confirmam a necessidade de implantação de políticas de incentivo voltadas a saúde integral do idoso, visto que estes idosos sofrem consequências da institucionalização, as quais comprometem sua autonomia e independência diária.